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– Num regresso às origens espera-nos um “terreno complicado”, mas, é daí que surgem os melhores! Uma pequena povoação carregada de desalinho onde a irregularidade das águas dos telhados marca o campo visual circundante.

Ao lado: a descaracterizada “construção da gaveta”. Ao longe: a imponência da Torre. Numa resposta à “complicação” inerente e negando o romper da coerência, procura-se a integração responsável, num gesto de resposta reflectiva aos elementos. Em três momentos distintos, integra-se formalmente, desintegra-se nos materiais e resolvem-se as dificuldades adquirindo a sua identidade própria …Única!

Com a obrigatoriedade de alinhar pelo vizinho houve a necessidade de encostar para “afastar”, criando-se um pátio adiou-se a casa, com uma primeira barreira – cénica – marca-se o território, a entrada, intima, resguardada, torna-se num momento especial, de acesso limitado a quem realmente chega.

A casa de distribuição simples e lógica amarra-se num espaço de circulação que a atravessa – uma espinha dorsal – onde se penduram todos os espaços, umas vezes corredor, outras o próprio espaço, o claro e o escuro, o transparente e o opaco – um acontecimento. Da entrada, ou escritório – aos pés da cidade, em contacto com a rua para onde vive e de quem vive, ou o social, recatado, intimista, a olhar a paisagem escutando a paz da aldeia plantada ao som da natureza num meio dentro meio fora, ao fundo os quartos – resguardados.