Início em 29/09/2022 até 04/12/2021

Terra. É a 6.ª edição da Trienal para 2022. Com diferentes significados consoante a escala e o observador, Terra expressa o território, a urbe, a paisagem, o lugar ao qual pertencemos ou um continente visto do mar. Pode ser um planeta habitável ou matéria para cultivo. Pode estar em excesso ou fazer falta e pode ser um obstáculo ou um elemento na construção de comunidades. E é com o sentido de emergência que a Trienal 2022 convoca a reflexão sobre todas estas dimensões intimamente relacionadas com a arquitectura.
O programa é composto por 4 exposições, 4 livros, 3 prémios, 3 dias de conferências e uma selecção de Projectos Associados independentes. O desenho desta edição é liderado pela curadoria geral de Cristina Veríssimo e Diogo Burnay, dupla portuguesa fundadora do atelier de arquitectura CVDB que iniciou em 2020 o trabalho de pesquisa.
Como fórum internacional que promove o questionamento em torno da investigação e da prática, Terra incorpora uma declaração de intenção e um apelo à acção. Propõe-se a evolução do actual modelo de sistema fragmentado e linear, caracterizado pelo uso excessivo de recursos, para um modelo de sistema circular e holístico, motivado por um maior e mais profundo equilíbrio entre comunidades, recursos e processos.
Terra sugere que, após um contexto de fechamento em resultado da pandemia, se reequacione o futuro a partir do cruzamento e intercâmbio de saberes e fazeres que possam coexistir, contribuindo para um futuro mais sustentável do planeta e de quem o habita.
Linhas curatoriais
Cristina Veríssimo, Diogo Burnay
A Trienal 2022, Terra, explora como os paradigmas recentes estão a mudar a nossa forma de criação de lugares num Planeta globalizado. Nessa conjuntura crítica, a arquitectura pode ligar-nos ao chão tanto quanto pode elevar-nos. É este olhar constante para o futuro entendendo o passado que ajuda a arquitectura a explorar as relações e sistemas que permitem a mudança em contextos socioeconómicos diversificados em todo o mundo.
Terra aborda como as (alter)acções climáticas, a pressão sobre os recursos e as desigualdades socioeconómicas e ambientais estão profundamente interligadas. Compreender estas situações complexas requer uma mudança de paradigma de modelos de crescimento linear das «cidades-máquina» para modelos de desenvolvimento circular das «cidades-organismo».
A Trienal 2022 visa criar uma plataforma aberta onde múltiplas vozes e perspectivas podem coexistir para lá das suas aparentes dualidades e, simultaneamente, celebrar a vida diária, bem como as aspirações de muitos futuros num mundo de diversidade.
Exposições Centrais
Visionárias
Culturgest
Anastassia Smirnova com SVESMI
As pessoas visionárias vivem e trabalham entre nós. No entanto, muitas vezes não as distinguimos na multidão. Ou preferimos não o fazer, pois qualquer encontro com elas coloca-nos em risco. Podemos ser confrontados com o desconhecido, sentirmo-nos ameaçados pelo carácter inortodoxo ou ser abalados por ideias que consideramos «excessivas» ou «irrealistas». As visões também nos podem conduzir a futuros sombrios; muitas vezes o fizeram no passado. Ao mesmo tempo, as visões são uma necessidade absoluta. Sem elas, talvez não conseguíssemos sobreviver.
Esta exposição explora a natureza das visões contemporâneas no campo da arquitectura, concebidas não apenas por profissionais da arquitectura e urbanismo, mas também por outros de áreas adjacentes. O foco está em projectos a serem realizados agora ou que podem vir a ser realizados – construídos – dentro de décadas. A exposição conta as histórias das ideias e, ao mesmo tempo, tenta discernir o próprio processo de materialização de conceitos e como as visões radicais se transformam nas novas normas.
Com curadoria de: Anastassia Smirnova (Rússia/Holanda) é uma designer e investigadora russa. Cenógrafa de formação, tem participado em inúmeros projectos multidisciplinares que vão desde o design e a escrita até à programação educativa e cultural. Em 2007, juntou-se ao AMO, um think tank dentro do Office for Metropolitan Architecture, para liderar a pesquisa para o Plano Director do Museu Hermitage. Fez parte da equipa que fundou o Instituto Strelka para Media, Arquitectura e Design, em Moscovo, onde mais tarde co-dirigiu o programa educativo. Anastassia também foi curadora e directora académica do primeiro programa internacional russo de mestrado em urbanismo – Advanced Urban Design, uma iniciativa conjunta da Escola Superior de Economia e do Instituto Strelka. Como sócia do SVESMI – atelier holandês-russo de arquitectura, planeamento urbano e educação conhecido pelos seus projectos e investigação conceptuais – coordena iniciativas culturais.
Multiplicidade
MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea
Tau Tavengwa, Vyjayanthi Rao
Uma convergência dinâmica, quase alquímica, de densidade, camadas e congestionamento de corpos, materiais e ideias é o que define muitos contextos urbanos em todo o Sul, em situações que exigem e activam respostas, reflexão e compreensão que espelhem esses contextos.
Um novo tipo de instituição e formas inéditas, mas instrutivas, de agir emergem como resposta a essas condições. Na sua essência, elas são especulativas, abraçam a incerteza e pensam continuamente através da acção. São profundamente conjecturais e não se baseiam em códigos de permanência nem na certeza dos resultados. Enquanto trabalham para confrontar e enfrentar os desafios planetários em diferentes escalas, juntam activamente a arquitectura a outras disciplinas e práticas culturais, questionando os seus limites e criando algo novo pelo meio. Essas organizações, formas de actuação e métodos, bem como as questões que colocam para o futuro da arquitectura, são trazidos para Multiplicidade.
Com Curadoria de: Tau Tavengwa (Zimbabué/Reino Unido) é co-fundador, curador e editor da Cityscapes, uma revista anual sobre cidades e vida urbana em África, América Latina e Sul da Ásia. Cada edição de Cityscapes apresenta histórias e análises sobre o estado actual e futuro das cidades e da urbanização do ponto de vista do Sul Global. O projecto cresceu e inclui agora eventos ao vivo, exposições e consultoria. Além de Curador-Geral do African Centre for Cities da Universidade da Cidade do Cabo, Tau foi Bolseiro Loeb da Universidade de Harvard em 2018. Actualmente é Bolseiro Convidado na LSE Cities da London School of Economics e Bolseiro de Investigação no Max Planck Institute for Religious and Diversity Studies. Com experiência em arquitectura e design de museus, publicações de arquitectura e arte, o seu trabalho nos últimos doze anos focou-se em problemáticas urbanas e tem-se traduzido em exposições, publicações periódicas, livros e filmes.
Vyjayanthi Rao (Índia/EUA) é antropóloga, escritora, curadora e etnógrafa da vida urbana na Índia e noutros territórios. O seu trabalho explora a especulação, o design e a arquitectura e sua prática combina o trabalho de campo etnográfico com o mapeamento, o cinema, entre outras formas de pesquisa visual. Escreve sobre arte e o papel da criatividade na vida urbana. É autora de diversos artigos e co-editora de dois livros, Speculation Now: Essays and Artworks e Occupy All Streets: Olympic Urbanism and Contested Futures in Rio de Janeiro. Vyjayanthi é editora colaboradora sénior do jornal Public Culture e membro do colectivo de artistas Samooha. Leccionou na Universidade de Yale, na New School for Social Research e na Spitzer School of Architecture do New York City College. Foi co-diretora do Terreform Center for Advanced Urban Research, com sede em Nova Iorque, e fundadora e co-directora da PUKAR (Partners for Urban Knowledge, Action and Research), em Bombaim.
Ciclos
Garagem Sul – CCB
Pamela Prado, Pedro Ignacio Alonso
Ciclos descreve a exploração do enredo entre a arquitectura e as economias circulares. Evitando o uso excessivo de termos como ecologia, sustentabilidade ou resiliência, a exposição tem como foco os ciclos de arquitectura e de construção.
Se uma mudança radical vier a acontecer no paradigma económico nos próximos anos, ela trará novos desafios para as práticas materiais juntamente com contextos políticos, culturais e artísticos mais amplos. Dentro das noções do reutilizar, cuidar e reparar, mas também para além delas, a exposição motiva também debates sobre a ideia de re-design. Todo o design é re-design: todo o bom design deve ser re-ciclado. Este mote pretende proporcionar uma visão crítica sobre a inovação. Ciclos revê, assim, a posição actual de quem opera em arquitectura, já não dentro de hierarquias lineares ou piramidais, mas integrando novos tipos de circuitos transdisciplinares.
Com curadoria de: Pamela Prado (Santiago do Chile) estudou filosofia na Universidade do Chile e fez mestrado em Curadoria de Arte Contemporânea no Royal College of Art de Londres. O seu trabalho académico e curatorial desenvolveu-se entre o Reino Unido, Brasil e Chile. Organizou o seminário The New Archive: Documenting Latin American Art, no Royal College of Art, e foi co-fundadora da Curating Contexts, uma plataforma de investigação e discussão das artes visuais na América do Sul. Foi curadora em residência do Fórum Permanente e do Ateliê Fidalga, em São Paulo, Brasil. Foi curadora e co-curadora de várias exposições no Royal College of Art, Centro Cultural São Paulo e Groupe Intervention Vidéo, Montréal, entre outros. Colaborou com a revista Exit Express, em Espanha, e também é editora do livro Alfredo Jaar: Los Ojos de Gutete Emerita e autora de uma entrevista com Walter Zanini, publicada pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.
Pedro Ignacio Alonso (Santiago do Chile) é arquitecto com mestrado em Arquitectura pela Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUC) e doutorado em Arquitectura pela Architectural Association (Reino Unido). É Professor Associado na PUC e Professor Convidado na Architectural Association. Foi Bolseiro Princeton-Mellon na Universidade de Princeton e arquitecto residente no Bellagio Center da Fundação Rockefeller. Pedro tem um histórico de produção de exposições com Hugo Palmarola, tendo a dupla recebido o Leão de Prata pelo Pavilhão Chileno Monolith Controversies na Bienal de Arquitectura de Veneza em 2014. O volume editado que produziram para acompanhar a exposição recebeu o Deutsches Architekturmuseum Book Award 2014. Também foi curador da exposição Flying Panels: How Concrete Panels Changed the World, no Swedish Center for Architecture and Design, e é autor dos livros Deserta: Ecology and Industry in the Atacama Desert, Panel, Space Race Archaeologies e Flying Panels.
Comum pelo Desenho
MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia
José Pablo Ambrosi, Loreta Castro Reguera
Núcleos urbanos recém-formados, que nascem das necessidades prementes de pessoas à procura de melhores oportunidades, agravam problemas como a falta de serviços e de infra-estruturas, a vulnerabilidade a desastres naturais ou violência. Enfrentamos uma quebra dos laços entre esses bairros e a cidade formal. A arquitectura deve abordar essas questões para construir as pontes em falta.
Que projectos são comuns pelo desenho? São os que pertencem à comunidade, capazes de integrar os valores da arquitectura estabelecendo um diálogo com outras questões e actores do ambiente construído. Usam a metodologia projectual como ferramenta para fornecer alternativas mais eficientes, substituindo a vigilância, os muros ou os canos por qualidade espacial.
A exposição pretende descobrir as arquitecturas que devolvem a dignidade e a pertença comunitária a um local, estruturando as necessidades e os serviços básicos através da concepção de equipamentos públicos em espaços residuais. Estes reconciliam necessidades de diversos âmbitos, tornando-se infra-estruturas retroactivas para a cidade desfeita.
Com curadoria de: José Pablo Ambrosi Cortés (México) estudou Arquitectura na Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM), com um intercâmbio na UPC Barcelona, onde fez parte da Cátedra Blanca de Carlos Ferrater. Também cursou um MBA Executivo no Instituto Panamericano de Alta Dirección de Empresas. José Pablo tornou-se CEO de uma empresa familiar de construção e imobiliário, transformando-a no Taller Capital, uma empresa de projectos e construção que aproveitou a experiência anterior da antiga empresa. Com Loreta Castro Reguera fundou o Taller Capital, focado no design urbano através da densificação e das infra-estruturas de espaços públicos, o que lhes rendeu o reconhecimento e prémios nacionais e internacionais, como o Architectural League Emerging Voices Award 2021. O Taller Capital desenhou e construiu projectos de habitação privada, edifícios públicos e espaços públicos no México.
Loreta Castro Reguera (México) estudou Arquitectura na Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM) e na Accademia di Architettura di Mendrisio e é Mestre em em Design Urbano pela GSD de Harvard. Conseguiu várias bolsas e ganhou o Prémio para Arquitectura Social da Bienal da Cidade do México. A sua pesquisa sobre água e design mereceu-lhe o Druker Traveling Fellowship Award e o LafargeHolcim Award for Sustainable Construction Gold Prize, com Manuel Perló. Com José Pablo Ambrosi fundou o Taller Capital, focado no design urbano através da densificação e infra-estruturas de espaços públicos, o que lhes rendeu o reconhecimento e prémios nacionais e internacionais, como o Architectural League Emerging Voices Award 2021. O Taller Capital desenhou e construiu projectos de habitação privada, edifícios públicos e espaços públicos no México. Loreta é professora na UNAM e tem sido convidada como crítica de design, professora e conferencista em todo o mundo, além de escrever para revistas e livros.
Livros
Visando uma disseminação mais ampla do discurso arquitectónico contemporâneo, as nossas publicações constituem um legado de longo prazo. Para a 6.ª edição da Trienal, vamos publicar uma colecção de livros de bolso. Como edições únicas de arquitectura que resultam de mais de três anos de investigação, esta colecção limitada é dedicada aos temas das quatro exposições principais, com textos da equipa curatorial e de colaboradores convidados.
Talk, Talk, Talk
Fundação Calouste Gulbenkian
As exposições principais são o ponto de partida para uma série de conferências de três dias, que será o segundo destaque da programação da Trienal. Esta série tem como objectivo criar uma composição entrecruzada de conferências, reunindo pensadores, investigadores, académicos e arquitectos do panorama internacional, para discutir prioridades temáticas em acções futuras. Um momento para trocar experiências em várias áreas de especialidade, partilhar reflexões e estimular um debate alargado sobre os temas explorados pela mostra principal, que termina com um encontro mais informal aberto ao confronto de ideias entre os convidados e o público.
Prémios
Prémio Concurso Universidades
O Prémio Concurso Universidades Trienal de Lisboa Millennium bcp convoca universidades de todo o mundo numa perspectiva transversal. Pela primeira vez, o prémio assume dois níveis de participação, através dos mestrados e através dos centros de investigação das faculdades. Além disso, juntam-se à arquitectura outras disciplinas conexas nas vertentes do projecto, da tecnologia ou das humanidades, como as mais próximas arquitectura paisagista, urbanismo e gestão territorial, ou outras como as tecnologias de materiais e de construção, a sociologia urbana e a geografia ambiental.
Pretende-se deste modo estimular a participação individual e colectiva para a produção de conhecimento em, para e sobre arquitectura, especialmente – mas não exclusivamente – com o trabalho desenvolvido em disciplinas de projecto. O Concurso agrega centros de produção de conhecimento em instituições dentro e fora da Academia em várias tipologias de projecto que se pretende que sejam de resposta prática arquitectónica, mas que podem passar igualmente por projectos de investigação não necessariamente presentes nas exposições.
Com quatro possíveis temáticas associadas às exposições centrais – Visionárias, Multiplicidade, Ciclos e Comunitários pelo design – o júri composto pela equipa curatorial vai seleccionar as melhores propostas para integrar um núcleo em cada uma das exposições da Trienal 2022. As candidaturas abrem em Junho de 2021.
Prémio Début
O Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp galardoa um jovem arquitecto ou atelier para celebrar as suas conquistas e promover a sua carreira. Com este prémio pretendemos apoiar novas vozes e novas práticas. Esperamos também que o prémio contribua para o crescimento criativo, intelectual e profissional de jovens profissionais numa fase crucial e potencialmente transformadora das suas carreiras. O concurso mundial está aberto a jovens arquitectos com menos de 35 anos ou a qualquer atelier de arquitectura com idade média inferior a 35 anos. O vencedor é escolhido pelos membros do júri a partir de uma lista apresentada por nomeadores influentes portugueses e internacionais.
Prémio Carreira
O Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp distingue o atelier ou pessoa no activo cujo trabalho e ideias tenham influenciado e continuem a ter um impacto profundo na prática e no pensamento arquitectónico actuais, sem colocar a ênfase no final de uma carreira, mas antes na ousadia da sua prática – acreditamos na prática consistente e de excelência, no trabalho relevante e na sua distinção.
O prémio é atribuído após uma selecção independente que passa por duas fases distintas. Primeiro, arquitectos internacionais são convidados pela Trienal para nomear até três nomes que considerem merecedores do prémio. A lista resultante é então entregue a um júri constituído por sete personalidades de todo o mundo para seleccionar o vencedor, que recebe uma obra de arte original feita por um artista convidado.
Projectos Associados
Os Projectos Associados constituem um programa paralelo com propostas nacionais e internacionais independentes e autofinanciadas que complementam de forma articulada a 6.ª edição da Trienal. São eventos que vão desde exposições, instalações, workshops, conversas, lançamentos de livros, intervenções em espaço público, eventos de cinema ou música, até projectos online com interesse na efervescência do debate acerca do futuro das ecologias em arquitectura.
É lançado um open call em Junho de 2021 convocando agentes de programação e criação a apresentar propostas que se realizem durante o período da Trienal 2022, em Lisboa e concelhos limítrofes.
A Curadoria-geral
Cristina Veríssimo e Diogo Burnay são um duo que alia a prática à investigação e ao ensino que tem demonstrado ao longo dos últimos anos que a diversidade de países onde trabalha e de formas de praticar arquitectura tem enriquecido o seu currículo. Cristina estudou na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e em Harvard e leccionou em países como Hong Kong, Argentina, Chile, Estados Unidos da América e Canadá. Em contexto de atelier, colaborou com João Luís Carrilho da Graça e Zaha Hadid. Diogo, que também estudou em Lisboa e, mais tarde, na Bartlett School of Architecture, trabalhou em Lisboa, Londres e Macau, com Maria Godinho de Almeida e Duarte Cabral de Mello; no BDP com Manuel Vicente e OBS Arquitectos. Em 1999, fundaram juntos a CVDB em Lisboa, cujo mérito tem sido internacionalmente reconhecido com obras premiadas como a Escola Secundária Braamcamp Freire, o Museu do Tapete de Arraiolos ou o Museu do Megalitismo em Mora.
Programa sujeito a alterações.
DATA
- Edição: 6.ª Trienal de Lisboa
- Tema: Terra