Ciclo de Conversas “Entre Campos”

Início em 20/03/2020 até 21/03/2020

Categorias: debates

No âmbito do programa paralelo da exposição “Souto de Moura: Memória, Projectos, Obras”, a Casa da Arquitectura organiza o Ciclo de Conversas “Entre Campos” que vai decorrer a 20 e 21 de março e vai reunir uma série de personalidades da arquitetura e de outras áreas do conhecimento no Espaço Tanoaria da Casa da Arquitectura. A entrada é livre.

As sessões nos dois dias serão ainda transmitidas por streaming no Facebook da Casa da Arquitectura.

Dia 20 de março . 21h30
Conversa “Da Existência”
– Artur Santos Silva
– Eduardo Souto de Moura
– Sobrinho Simões

O objeto da arquitetura é amparar a imprevisibilidade da vida*

A arquitetura como criação humana, tal como como as outras ciências, é capaz de transformar a realidade física, mas também o próprio homem.
O processo criativo da arquitetura é centrado no ser e nas suas experiências pessoais, vocacionada para a concretização das necessidades humanas, permitindo a habitabilidade na transformação do espaço. Será a arquitetura uma expressão pessoal da existência?

*Paulo Mendes da Rocha

 

Dia 21 de março . 17h00
Conversa “Inflexão”
– Camilo Rebelo
– Francisco Vieira de Campos
– Graça Correia
– João Carreira
– Tiago Figueiredo
– Dominique Machabert (moderação)

Encontro de pessoas que ao longo do tempo trabalharam com Eduardo Souto de Moura e que foram seus colaboradores, tendo, no processo, influenciado e deixado influenciar-se pelo arquiteto portuense. Souto de Moura foi o ponto de partida de múltiplas gerações de arquitetos que desenharam trajetórias autónomas, diversificadas e muito qualificadas. De que forma a prática adquirida estrutura as distintas vivências de prática de projeto?

 

Dia 21 de março . 21h30
Conversa “Interseção”
– Eduardo Souto de Moura
– Pedro Cabrita Reis
– Miguel von Hafe Pérez (moderação)

Viajando nos interstícios de uma amizade assente em personalidades tão distintas, mas convergentes na permanente curiosidade perante o mundo, uma conversa entre Eduardo Souto de Moura e Pedro Cabrita Reis é, acima de tudo, a materialização da inteligência discursiva que os caracteriza. Mediante um fluxo de imagens propostas, serão abordadas questões prováveis, desviantes ou simplesmente irrespondíveis. Falar-se-á de arte, claro. Do sobressalto constante que determina qualquer criador. Do privilégio do outro olhar décadas de trabalho realizado e imaginado – como é o caso nesta exposição que instiga a conversa. E do desconforto ou consolação com que os próprios olham os respetivos percursos. E, assim, perceber aquilo que eles representam para nós, para o presente e para a perpetuidade buscada (ainda que digam que não).

Miguel von Hafe Pérez, moderador.

 

BIOGRAFIAS

Artur Santos Silva
Presidente Honorário do BPI de que foi fundador e Presidente do Conselho de Administração (1981 – 2017). Curador da Fundação “La Caixa”, desde 2017, sendo, também, responsável pela coordenação das suas atividades em Portugal.
Tem dedicado a vida a sectores relevantes para a sociedade portuguesa e que cruzam: O Ensino, assistente de Finanças Públicas e Economia Política (1963 – 1967), mais tarde, docente convidado de Economia Financeira na Faculdade de Direito (1982 – 1984) e Presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (2009 – 2012), docente convidado de Moeda e Crédito no curso de Direito na Universidade Católica no Porto (1979 – 1985), atualmente Presidente do Conselho Geral da Universidade do Porto (2017 – 2021); A Banca, Diretor no BPA (1968 – 1975), Vice-Governador do Banco de Portugal (1977-1978); A Cultura e Cidadania, Fundação Calouste Gulbenkian – Membro do Conselho Consultivo Geral (1995 – 2001), Administrador não executivo (2002-2012) e Presidente do Conselho de Administração 2012 – 2017), Fundação de Serralves – Administrador (1996 – 1998), Presidente da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura (1998 – 1999), Cotec – Membro da Direção (2004 – 2006) e Presidente (2006 – 2009), Presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (2008 – 2011); A Política, Secretário de Estado do Tesouro (1975-1976).

 

Camilo Rebelo
Nasceu no Porto em 1972. Diplomou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 1996. Colaborou com Eduardo Souto Moura entre 1994/98 e Com Herzog & de Meuron entre 1998/99.
Estabeleceu-se enquanto profissional liberal no Porto em 2000 e 2018 fundou o Atelier 1111, em parceria com Cristina Chicau e Patrício Guedes. Ensinou em instituições tais como, Faculdade de Arquitetura e Faculdade de Letras da Universidade do Porto, E.P.F.Lausanne, E.T.S.A. U.Navarra, Accademia di Mendrisio. Desde 2014 tem um atelier de investigação “Arquitetura e Paisagem” no Politécnico de Milão.

O seu campo de investigação, tem-se desenvolvido maioritariamente nas relações entre arquitetura e natureza, cruzando contextos urbanos e territórios de paisagem natural protegida e classificada. A matéria, a sua atmosfera, os seus processos construtivos e a premência do seus usos em cada contexto tem sido reconhecidos e premiados em Portugal e no estrangeiro.

 

Dominique Machabert
Dominique Machabert é jornalista independente, autor e professor na Ecole Nationale Superieure d’Architecture de Clermont-Ferrand (França). O interesse pelo mundo português levou-o a publicar textos e entrevistas com personalidades encontradas no seu percurso (Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Manoel de Oliveira…). Mais que um especialista, tournou-se num contador de histórias de um movimento chamado Escola do Porto que se revelou, pela sua discricão no princípio, uma expressão importante e incontornável da produção arquitectónica contemporânea.
Publicou, escreveu e traduziu vários livros e textos.

 

Eduardo Souto de Moura
Nasce no Porto (Portugal) a 25 de julho de 1952. Licencia-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto em 1980. Colabora com o arquitecto Noé Dinis em 1974. Colabora com o arquitecto Álvaro Siza Vieira desde 1975 a 1979. Colabora com o arquitecto Fernandes de Sá de 1979 a 1980. De 1981 a 1991 trabalha como Professor Assistente do curso de Arquitectura na FAUP. Inicia a actividade como profissional liberal em 1980.
Professor convidado em Paris-Belleville, Harvard, Dublin, Zurich, Lausanne e Mantova. Recebeu vários prémios e participou em vários Seminários e Conferências em Portugal e no estrangeiro. Em 2011 recebe o Prémio Pritzker, em 2013 o Prémio Wolf e em 2017 o Prémio Piranesi. Em 2018 recebe o Leão de Ouro na Bienal de Veneza.

 

Francisco Vieira de Campos
Francisco Vieira de Campos criou com Cristina Guedes o atelier Menos é Mais Arquitectos no Porto, em 1994.
A capacidade de fazer mais com menos é o seu lema, procurando equilibrar a “economia” de meios com a “riqueza” na materialidade e no envolvimento emocional dos utentes. As suas obras são uma resposta pragmática a contextos específicos. Estes princípios são visíveis na Adega Gravítica da Quinta do Vallado, no Douro, nas estações do Teleférico de Gaia, e no Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, na ilha de S. Miguel, nos Açores (exposto na Bienal de Veneza de 2018 como “Public Without Retoric”).
Além do atelier, Francisco é Professor Convidado na FAUP e na Escola de Arquitetura da Universidade de Navarra, em Pamplona (2019).
Foi convidado para conferências, júris, exposições nacionais e internacionais e críticas em várias faculdades como ETH Zurich, TU Wien, Politécnico de ausanne, entre outras.
Mais recentemente, a Menos é Mais foi agraciada com o Prémio Secil de Arquitetura em 2020 (Lisboa), o Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira em 2020 (Alcobaça), uma menção honrosa no Prémio Nacional de Arquitetura do Douro CCDRN em 2019, uma nomeação para o Prémio Mies van der Rohe – Prémio da União Europeia de Arquitetura Contemporânea em 2019, 2015, 2013 e 2009 (Barcelona), o Prémio Internacional de Restauro em Arquitetura BIGMAT’17 (Lisboa), o Premio FAD em 2016 (Barcelona) e o Prémio BIAU de Arquitetura em 2016 (São Paulo), 2012 (Cádis) e 2006 (Montevideo).
Francisco foi agraciado pelo Royal Institute of British Architects com o título de International RIBA Fellow.

 

Graça Correia
Arquitecta (FAUP, Porto,1989), Doutorada em Arquitectura (UPC,Barcelona, 2006). Professora Associada (FCATI-ULP, Porto) e Professora Auxiliar Convidada (FAUP, Porto), tendo sido visiting professor em várias universidades estrangeiras.
Colabora com Eduardo Souto de Moura até 1995, tendo desenvolvido em coautoria projectos como a Requalificação da Fábrica Robinson (Portalegre,2004–2011). Em 2005, funda com Roberto Ragazzi a CORREIA/RAGAZZI ARQUITECTOS. A sua obra tem sido amplamente premiada, publicada e exibida nacional e internacionalmente.
Autora de vários livros, designadamente sobre a obra de Ruy D’Athouguia, é co-autora e apresentadora de documentários realizados para a RTP2. Desenvolve, contemporaneamente à sua prática como arquitecta, investigadora e docente, ainda, participação cívica: acaba de escrever uma reflexão sobre a obra dos arquitectos Aires Mateus para a revista TC Cuadernos, de Valência, e outro para a Thames e Hudson, sobre o arquitecto David Adjaye. Júri dos Prémios ENOR 2020, foi ainda convidada pelo Professor Francesco Dal Co para ser Editor Curator de um número monográfico da Casabella sobre a nova geração de arquitectos portugueses.

 

João Carreira
Formado em arquitetura 1976-1981 na ESBAP, com conclusão em 1986 na FAUP. Professor na ESAP desde 1986. Mestrado em 2009 na UL (O espaço de Intervenção da Arquitectura numa Obra de Reabilitação). Colaboração nos escritórios dos Arqtos. José Gomes Fernandes, Jorge Teixeira de Sousa, Manuel Correia Fernandes, Alcino Soutinho, Eduardo Souto Moura (Álvaro Siza, ocasionalmente). Escritório próprio desde 1984, desenvolvendo Projectos em todas as áreas do âmbito da Arquitectura. Bienal de Veneza 1987. Prémios Nacionais de Arquitectura 1987, Prémio João de Almada 1998, Prémio de Excelência C.M. Aveiro 2004, Prémio Alexandre Herculano 2006. Premiado em inúmeros concursos públicos de Arquitectura.

 

Miguel von Hafe Pérez
Nasceu no Porto em 1967. Licenciado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Entre 1988 e 1995 colaborou com a Fundação de Serralves, onde coordenou o Serviço Educativo e foi assistente do director artístico. Entre 1995 e 1998 foi director artístico da Fundação Cupertino de Miranda em Vila Nova de Famalicão. Foi responsável pela área de Artes Plásticas, Arquitectura e Cidade do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura.
Em 2002 comissaria a representação portuguesa à 25ª Bienal de São Paulo, com o projecto Poço dos Murmúrios de João Tabarra. Entre 2002 e 2005 fez parte da mesa curatorial do Centre d’Art Santa Mónica em Barcelona onde era co-responsável pela programação da instituição e comissariou projectos de artistas, entre eles os de Antoni Abad (Premio Nacional de Artes Visuales de la Generalitat de Cataluña e Golden Nica Digital Communities del Prix Ars Electronica de Linz, Austria 2006), Helena Almeida, Graham Gussin, Maria Nordman, Filipa César, Runa Islam, Cabelo e João Tabarra.
Foi responsável pelo projecto de arquivo sobre arte contemporânea em Portugal intitulado anamnese (www.anamnese.pt) – o site e o livro, desenvolvido para a Fundação Ilídio Pinho. Através de um concurso internacional foi eleito director do Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC) de Santiago de Compostela (2009-2015). Nesse período programou exposições de entre outros, Gilberto Zorio, Anna Maria Maiolino, Bas Jan Ader, Jeff Wall, Esther Ferrer, James Welling, Jane and Louise Wilson, Victor Grippo e Mark Manders; neste museu foi curador, entre outras, das exposições de Graham Gussin, Miguel Palma, Antón Reixa e Ricardo Basbaum, para além da exposição 93, que através de mais de cem artistas internacionais celebrou o vigésimo aniversário da instituição.
Recentemente editou para a Fundação de Serralves uma antologia de textos críticos de Fernando Pernes (Dizer a imagem) e comissariou, entre outras, as exposições a sul de hoje – arte portuguesa contemporânea (sem Portugal) para a Fondation Gulbenkian, Paris; Álvaro Lapa. No Tempo Todo, no Museu de Serralves, Porto; Criteria. Obras da Fundación Arco no Torreão Nascente da Cordoaria de Lisboa, Pedro Tudela, AWDIˈTƆRJU, Maat, Lisboa e Miguel Palma (Ainda) o desconforto moderno, no Museu Coleção Berardo, Lisboa.
Sócio fundador da Inc. – livros e edições de artistas, Porto. De 2013 a 2018 foi assessor da Colección Fundación Arco, Madrid.

 

Pedro Cabrita Reis
Pedro Cabrita Reis nasceu em Lisboa em 1956, cidade onde vive e trabalha. Com reconhecimento internacional consolidado, o seu trabalho tornou-se crucial para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980. A sua complexa obra, caracterizada por um idiossincrático discurso filosófico e poético, engloba uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas de materiais encontrados e de objectos manufacturados. Utilizando materiais simples e submetendo-os a processos construtivos, Pedro Cabrita Reis recicla reminiscências quase anónimas de gestos e acções primordiais repetidos no quotidiano. Centradas em questões relativas ao espaço e à memória, as suas obras adquirem um sugestivo poder de associação que, transpondo o visual, alcança uma dimensão metafórica.
A complexa diversidade teórica e formal do trabalho de Pedro Cabrita Reis procede de uma reflexão antropológica contrária ao reducionismo do discurso sociológico. De facto, é sobre silêncios e indagações que assenta a obra de Pedro Cabrita Reis.
Participou em importantes exposições internacionais, tais como na Documenta IX em Kassel, em 1992, nas 21ª e 24ª Bienais de São Paulo, respectivamente em 1994 e 1998, e no Aperto na Bienal de Veneza de 1995. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2013 apresentou “A Remote Whisper”, 55a Biennale de Venezia e em 2009 participou na Xème Biennale de Lyon, “The Spectacle of the Everyday”. O seu trabalho tem sido exibido em exposições organizadas por diversos museus e centros de arte, de onde se destacam: “Sometimes one can see the clouds passing by”, Kunsthalle Bern, 2004; “Stillness”, Camden Arts Centre, London, 2004; “True Gardens #3 (Dijon)”, FRAC Bourgogne, Dijon, 2004; “Pedro Cabrita Reis”, MACRO, Museo d’Arte Contemporanea, Roma, 2006; “La ciudad de adentro”, OPA, Guadalajara, 2007; “True Gardens #6”, Kunsthaus Graz, Graz, 2008; “Pedro Cabrita Reis”, Fondazione Merz, Torino, 2008; “La Línea del Volcán”, Museo Tamayo, Mexico City, 2009; “Deposição”, Pinacoteca de São Paulo, 2010, “One after another, a few silent steps”, Hamburger Kunsthalle, Hamburg, 2009 – Carré D’Art, Nîmes, 2010 – Museum for Contemporary Art, Leuven, 2011 – Museu Colecção Berardo, Lisbon, 2011; “States of Flux – Pedro Cabrita Reis”, Tate Modern, London, 2011-2013; “Lifted Gaze”, De Vleeshal, Middelburg, 2014; “Alguns nomes”, Galeria Mul.ti.plo, Rio de Janeiro, 2014; “Fourteen paintings, the preacher and a broken line”, The Power Plant, Toronto, 2014; “The London angles”, Sprovieri Gallery, London, 2014; “The Field”, Peter Freeman Inc., New York, 2014; “Herbarium (Madrid)”, Galeria Juana de Aizpuru, Madrid, 2015; “Les lieux fragmentés”, Hotel des Arts, Toulon, 2015; “A few drawings, a façade inside and a possible staircase”, The Arts Club, Chicago 2015; “Pedro Cabrita Reis”, Kewenig Galerie, Berlin 2015; “Pedro Cabrita Reis”, Konkrete Mehr Raum!, Osnabrück 2015; “La casa di Roma – L’Albero della Cuccagna”, MAXXI – Museo Nazionale delle Arti del XXI secolo, Rome 2015; “A casa de Coimbra – anozero’15 – um lance de dados, Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra”, Sala da Cidade, Refeitório do Convento de Santa Cruz, Coimbra 2015; “Todo o Património é Poesia”, Fórum Eugénio de Almeida, Évora 2016; “Fallen and Standing”, Kewenig Galerie, Palma de Mallorca 2016; “Show me your wound – TEFAF Maastricht”, Maastricht Exhibition and Congress Centre (MECC) 2016; “Art Unlimited / Basel 2016”, Halls Messe Basel, Hall 2.1, Basel 2016; “DA COLEÇÃO EM LISBOA – O Olhar do Artista: Obras da Coleção de Serralves”, Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa 2017; “Das pequenas coisas”, Atelier-Museu Júlio Pomar, Lisboa 2017; “Parcours”, Art Basel, Basel’s Münsterplatz, Basel 2017; “Col-Lecció per Amor a L’Art. Ornament = Delicte?”, Bombas Gens Centre d’Art, Valencia 2017; “Pedro Cabrita Reis – La Forêt (Marseille)”, MUCEM, Marseille 2018; “Work (always) in progress”, CGAC, Santiago de Compostela 2019; “A roving gaze”, Serralves, Porto 2019.

 

Sobrinho Simões
Manuel Sobrinho Simões nasceu no Porto em 1947. Doutorou-se em Medicina (1978) na Universidade do Porto com uma Tese sobre Cancro da Tireoide e fez o Pós-Doutoramento em 1979/80 no Instituto Norueguês de Investigação em Cancro. Especializou-se no diagnóstico anátomo-patológico de neoplasias do estômago e da tireoide. Publicou cerca de 350 artigos científicos com mais de 13000 citações. Tem livros publicados na Europa, EUA e Japão. Presidiu à Sociedade Europeia de Patologia entre 1999 e 2001 (Secretário-Geral de 1989 a 1997). Co-criou diversos Centros da Escola Europeia de Patologia e foi eleito o patologista mais influente do mundo, em 2015, pela revista britânica The Pathologist. Honorary Fellowship do Royal College of Pathologist. Prémio Pessoa em 2002, Grande Prémio Ciência Viva em 2016 e Prémio Pio del Rio Hortega em 2018. É Professor Emérito da Universidade do Porto, Presidente da Direcção do Ipatimup desde a sua fundação em 1989. Co-fundou em 2008 o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S). Preside ao Conselho Nacional de Centros Académicos Clínicos e ao Conselho de Curadores da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

 

Tiago Figueiredo
Porto, 1972. Licenciatura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), 1997. Bolseiro Erasmus na Escola de Arquitectura da ETSAB, Barcelona, 1995/1996.
Trabalha no escritório Humberto Vieira Arquitectos, 1998/2002. Trabalha no escritório Souto Moura Arquitectos, 2002/2015. Funda com Luís Pena o seu próprio escritório Figueiredo+Pena Arquitectos em 2005.
Integrado na Figueiredo+Pena Arquitectos destacam-se os seguintes projectos:
1º lugar no Concurso internacional (com Craft) para o “Estabelecimento Médico-Social” em Vevey, Suíça, 2014. Selecção “Habitar Portugal 2012/14” da Ordem dos Arquitectos com o Edifício da Escola EB1 das Taipas, Guimarães, Portugal. 1º lugar no Concurso internacional para o “Centro de Pesquisa e Conservação do Museu Jurassica” em Porrentruy, Suíça, 2019. Vencedor do Prémio “João de Almada” para o projecto de “Reabilitação de 3 edifícios na Rua do Almada”, Porto, 2019.
Actualmente, para alem dos dois projectos em curso na Suiça e de projectos em Portugal, realiza em parceria com Álvaro Siza e com Souto Moura o projecto da Estação de Metro “Municipio” em Nápoles, Itália. Igualmente em parceria com Álvaro Siza desenvolve o projecto da Estação de Metro “Liberdade/S.Bento” no Porto.

ORADORES
  • Artur Santos Silva
  • Eduardo Souto de Moura
  • Sobrinho Simões
  • Camilo Rebelo
  • Francisco Vieira de Campos
  • Graça Correia
  • João Carreira
  • Tiago Figueiredo
  • Dominique Machabert (moderação)
  • Pedro Cabrita Reis
  • Miguel von Hafe Pérez (moderação)
ESPECIFICAÇÕES
  • Tema: Ciclo de Conversas “Entre Campos”
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