Exposição ‘Manuel Marques de Aguiar, 1927-2015: Construir lugares’

Início em 09/03/2018 até 16/06/2018

Categorias: Exposições

A Fundação de Serralves em parceria com Marques de Aguiar Arquitectura e Urbanismo apresenta de 9 de Março a 17 de Junho de 2018 a exposição ‘Manuel Marques de Aguiar, 1927—2015: Construir lugares’.

A inauguração está marcada para o dia 8 de março de 2018 e inclui, às 19h00, uma visita guiada pelos arquitectos Marta Aguiar (curadora) e Nuno Grande (consultor curatorial), e às 10h00 o cocktail de inauguração. 

“Manuel Marques de Aguiar, 1927—2015: Construir lugares” é uma exposição dedicada a este arquiteto e urbanista, cujo desejo era transformar a cidade e a paisagem construindo lugares que possibilitassem novas vivências. Álvaro Siza testemunha nesta mostra: “Muito aprendi com ele, nesse primeiro contacto com o desenho do território. Guardo na memória esses dias de aprendizagem e de convívio marcados pelo seu inexcedível trato e paciente sabedoria.”

Manuel Marques de Aguiar (1927—2015), pertence a uma geração de arquitetos do Porto para quem o desenho constitui uma ferramenta privilegiada de pensamento.
De origem transmontana, foi arquiteto, urbanista, gestor urbano e desenhador de paisagens, e desenvolveu a sua formação e ação em várias geografias, entre França, o Norte de Portugal e o arquipélago dos Açores.

É através dos seus desenhos, assim como dos seus planos e projetos, que esta exposição revela o seu desejo de transformar a cidade e a paisagem, “construindo lugares” que possibilitem novas vivências.
Nos seus planos, projetos, obras e pareceres técnicos, Marques de Aguiar procurou passar “Da intenção ao acontecer”, recorrendo a diferentes instrumentos, alargando oportunidades e “semeando a longo prazo”, como gostava de dizer.

Ao longo de seis núcleos — ou de seis “lugares” — a exposição apresenta diferentes testemunhos de personalidades da sua geração (Luiz Cunha, Carlos Carvalho Dias e Álvaro Siza, entre outros), memórias de quem acompanhou a persistência de Marques de Aguiar na integração entre trabalho e vida.

O percurso deste arquiteto ficou marcado pela sua aprendizagem, em Paris, com Robert Auzelle, urbanista responsável pela transformação do Porto na transição para a década de 1960 — autor do PDM da cidade de 1962 — e figura-chave na construção do eixo da Rua Gonçalo Cristóvão, e da Escola Francesa do Porto, obras que Marques de Aguiar deixou à cidade. A estes juntam-se os planos para as cidades de Espinho e de Angra do Heroísmo (após o terramoto de 1981), assim como os estudos realizados para o interior norte de Portugal e para as orlas marítimas entre o Porto e Leça da Palmeira.
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ORADORES
  • Marta Aguiar (curadora)
  • Nuno Grande (consultor curatorial)
ESPECIFICAÇÕES
  • Tema: Exposição 'Manuel Marques de Aguiar, 1927-2015: Construir lugares'
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