Início em 03/02/2024 até 03/02/2024
No dia 3 de Fevereiro, às 17h, a Biblioteca de Serralves acolhe o lançamento e conversa à volta do livro “PAISAGENS CONSTRUÍDAS – O Passado e o Presente da Arquitetura Portuguesa em 16+1 Obras”, de Valdemar Cruz.
Eduardo Souto de Moura, Camilo Rebelo e Marta Brandão juntam-se a Valdemar Cruz para uma conversa sobre o Passado e o Presente da Arquitetura Portuguesa em 16+1 Obras.
A partir de escolhas de mais de meia centena de arquitetos, críticos, curadores, professores das Faculdades de Arquitetura, artistas plásticos, engenheiros civis, fotógrafos, e um geógrafo, Valdemar Cruz constrói um corpo de 16 obras representativas do que de melhor se fez na arquitetura portuguesa desde o início do século XX até a atualidade.
Com textos dedicados a cada uma das obras, e entrevistas exclusivas aos arquitetos, Paisagens Construídas pretende mostrar os múltiplos caminhos seguidos pela arquitetura feita por arquiteto(a)s portuguese(a)s a partir do olhar dos profissionais e de quem constrói um discurso crítico sobre a disciplina.
O livro inclui entrevistas inéditas com, entre outros, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Gonçalo Byrne, João Luís Carrilho da Graça, e Manuel Aires Mateus.
Acesso gratuito, mediante inscrição em
NOTAS BIOGRÁFICAS:
Valdemar Cruz, jornalista profissional desde 1976, iniciou a sua atividade no jornal o diário. Com colaboração dispersa por várias publicações nacionais e estrangeiras, nas últimas três décadas fez parte da redação do semanário Expresso, jornal onde ao longo dos anos publicou entrevistas e reportagens com grandes nomes da arquitetura portuguesa e internacional.
Distinguido com vários prémios, entre os quais o Gazeta de Jornalismo, a mais importante distinção do jornalismo português, é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Entre outros livros é autor de: Histórias Secretas do Atentado a Salazar; O Soldado e o Capitão, Os Cravos e o Povão; A Filha Rebelde, em coautoria com José Pedro Castanheira: O Que a Vida Me Ensinou, e Retratos de Siza.
Camilo Rebelo nasceu no Porto em 1972. Estudou no Colégio Alemão do Porto e diplomou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 1996. Colaborou com Souto de Moura 1994-98 e com Herzog & de Meuron 1998-99.
Iniciou a sua atividade enquanto profissional liberal no Porto em 2000 e desde então elaborou cerca de uma centena de projetos, parte dos quais em parceria com Tiago Pimentel e Susana Martins.
Ensinou em instituições tais como, Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, E.P.F.Lausanne, E.T.S.A. U.Navarra, Accademia di Mendrisio, RAC University Shanghai. Desde 2015 tem um atelier de investigação “Arquitetura e Paisagem” no Politécnico de Milão.
A sua obra tem sido reconhecida através de diversos prémios nacionais e internacionais entre os quais, Bauwelt Award, Baku UIA Award e Prémio do Douro e nomeações para o Prémio Secil, BSI Swiss Award e EU Mies Award. A casa Ktima foi escolhida pela BBC2 para um documentário “worlds most extraordianry homes underground”.
O seu campo de investigação tem a sua dimensão entre arcaico – moderno e abstrato – figurativo, e tem-se desenvolvido maioritariamente nas relações arquitetura – natureza, cruzando contextos urbanos e territórios de paisagem natural protegida e classificada. Matéria, a sua atmosfera, os seus processos construtivos e a premência dos seus usos em cada contexto tem sido reconhecido em Portugal e no estrangeiro.
Eduardo Souto de Moura (1952) é arquiteto, licenciado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1980, ano em que iniciou a sua atividade profissional. Enquanto estudante, colaborou nos ateliês de Noé Dinis, Álvaro Siza e Fernandes de Sá, entre 1974 e 1979, tornando-se Professor Assistente na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 1981, e Professor Catedrático em 2010.
Foi professor convidado na Faculdade de Arquitetura de Paris-Belleville, na Universidade de Harvard, na Universidade de Dublin, no ETH de Zurique, na Escola Politécnica Federal de Lausanne, na na Academia de Mendrisio e no Pólo de Mântua do Politécnico de Milão.
Entre outros projetos, destacam-se: o Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, no Porto, pelo qual venceria o Prémio SECIL, em 1992; o Estádio Municipal de Braga pelo qual venceria o Prémio SECIL, em 2004; a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, pelo qual venceria o Prémio SECIL, em 2011, bem como o Prémio Internacional de Arquitetura atribuído pelo Chicago Athenaeum: Museum of Architecture and Design + European Centre for Architecture, Art, Design and Urban Studies.
Dignas de nota são também as intervenções patrimoniais no Convento de Santa Maria do Bouro, em Amares, nos atuais Museu dos Transportes e Comunicações e Centro Português de Fotografia, no Porto, tal como as intervenções territoriais na marginal de Matosinhos, no sistema de metro do Porto e de Nápoles.
Entre vários galardões, recebeu o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte (1996), o Prémio Pessoa (1998), o Prémio Heinrich-Tessenow (2001), a Medalha da Academia de Arquitetura de França (2010), o Prémio Pritzker (2011), o Prémio Wolf (2013), o Prémio de Arquitetura Ibero-Americana (2016), o Prémio Piranesi (2017), o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2018), o Prémio Arnold W. Brunner (2019) e a Medalha de Ouro do Círculo de Bellas Artes (2023).
Foi igualmente condecorado com a Medalha de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1995), de Grande-Oficial da Ordem do Mérito (1999), de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’lago da Espada (2012), e a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública (2019).
Marta Brandão é arquiteta. Em 2009 concluiu o Mestrado Integrado em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Em 2017 doutorou-se em Arquitetura pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça, com o tema “The Big Building: Housing and Complex Design Strategies”.
Entre 2008 e 212 colaborou com Jacques Herzog e Pierre Meuron em Basel, na Suíça.
Desde 2011 está ligada ao ateliê MIMA, de que é cofundadora.
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- Marta Brandão
- Lançamento + conversa : PAISAGENS CONSTRUÍDAS – O Passado e o Presente da Arquitetura Portuguesa em 16+1 Obras