Durante o primeiro semestre de 2018, a área de escritórios contratada em Lisboa situou-se nos 82.862 m², valor 6% superior ao registado em igual período do ano passado (78.081 m²), revelando um comportamento similar ao ano passado. “Verificámos que no decorrer deste ano as operações incidiram nos imóveis do centro da cidade (Prime CBD e CBD) e de Parques Empresariais (maioritariamente localizados no Corredor Oeste). Com uma representação de 51% do total da área transacionada, as empresas têm encontrado nestas zonas boas soluções.
No entanto com o limitado pipeline e oferta de qualidade disponível, ficamos expectantes sobre como se comportará o mercado de escritórios na segunda metade do ano”, refere Teresa Cachada, Analyst Consultancy Department – SAVILLS Aguirre Newman.
Foram registadas na primeira metade do ano 105 operações, menos 24 que em igual período de 2017, com o maior número de operações a verificar-se no Corredor Oeste (zona 6) com 26 transações ocorridas. No extremo oposto, encontramos a Zona Secundária (Zona 4), que totaliza apenas 2 transações de arrendamento de escritórios em 2018. Analisando a distribuição geográfica dos m² colocados, a Zona Emergente (Zona 3) foi a que mais se destacou, tendo sido responsável por 18.753 m², representando 23% da totalidade.
Avaliando a absorção por intervalo de área durante o ano de 2018, verifica-se que 61% das transações registaram uma superfície contratada superior a 300 m². Relativamente a transações abaixo de 300 m² foram registadas 41 operações. A superfície média contratada por transação registou um aumento de 30%, passando de 605 m² no primeiro semestre de 2017 para 789 m² no mesmo período de 2018. A adicionar às duas transações de maio realizadas em edifícios novos, em junho foram contabilizadas mais duas operações, totalizando cerca de 9401 m² em áreas novas, 11% do take-up total. O sector “Serviços Empresas” representou 54% da área contratada no mês de junho, com 22.649 m².
