Avelino Oliveira é candidato à Ordem dos Arquitetos (OA). O arquiteto e professor universitário é o primeiro a anunciar a sua disponibilidade para transformar a OA numa ferramenta útil que forneça à sociedade o seu verdadeiro desígnio social. Contra a degradação laboral e empenhado na defesa da dignidade dos arquitetos, Avelino Oliveira apresenta-se com o mote “Agora o Futuro”.
No seu manifesto eleitoral, que pode ser lido no site AgoraFuturo.pt, Avelino Oliveira define cinco objetivos fundamentais para o futuro da profissão. Entre eles, a implementação de uma tabela de honorários que garanta uma matriz justa para o trabalho dos arquitetos. Neste momento, os arquitetos, sobretudo os mais jovens, mas não só, estão a receber valores mensais próximos do salário mínimo nacional. Com o objetivo de auxiliar quem está em início de carreira, Avelino Oliveira criará ainda o Gabinete de Apoio ao Jovem Arquiteto.
A evolução de carreira merece também uma Ordem dos Arquitextos mais ativa, defende Avelino Oliveira. Ao contrário de outros países da União Europeia, os arquitetos portugueses não têm uma evolução de carreira bem definida no setor privado e, apesar da sua longa formação, encontram uma progressão inferior à de outras profissões na função pública. Com a estratégia a implementar pela equipa Agora o Futuro, a Ordem dos Arquitectos vai assumir-se como um porta-voz fundamental na defesa do exercício da profissão, estando disponível para impulsionar e mediar um Acordo Coletivo de trabalho e defender uma carreira especial na função pública.
Com Avelino Oliveira, a OA vai assumir-se também como o motor da mudança de paradigma no licenciamento, contribuindo com propostas concretas para a simplificação administrativa.
Sobre Avelino Oliveira
Nasceu em 1970 no Porto, tendo-se licenciado na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Pertence à primeira geração de Erasmus portugueses, programa de intercâmbio que o levou até à Universidade de Bath, no Reino Unido. Pós-graduou-se em Projectos Arquitectónicos pela Universidad Politecnica da Catalonya. A sua tese de Doutoramento, de 2012, na Universidade Fernando Pessoa, incidiu sobre a habitação em Portugal e deu origem ao livro Casa Compreensiva.
É professor em Políticas Públicas e Planeamento Territorial no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, e no curso de Arquitectura da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
Depois do estágio no Gabinete de Planeamento e Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, onde colaborou no desenvolvimento de projetos na zona oriental da cidade, e do trabalho como técnico no gabinete de projetos da Câmara Municipal de Vila do Conde, tem desenvolvido a sua paixão pela arquitetura e pelo planeamento urbano no ateliê OVAL, que fundou com os colegas de curso Luís Pinto de Faria e Pedro Cardia.
Tem experiência na gestão e administração. Em 2013, assumiu funções de gestão na Área Metropolitana do Porto, onde foi responsável pelas áreas da Mobilidade, Planeamento e Projetos Metropolitanos. A partir de 2017 assumiu cargo de vogal não executivo do conselho de administração da histórica empresa portuense STCP.
Tem participado ativamente na vida associativa da Ordem dos Arquitectos, onde foi membro do Conselho Nacional de Delegados e Presidente da Assembleia de Delegados.
É autor da moção Sustentável Arquiteto, subscrita cerca de 300 colegas e aprovada no 16º Congresso dos Arquitectos, nos Açores.