“A inauguração deste espaço acontece no seguimento de uma estratégia de desenvolvimento do Alentejo e de Évora. É muito importante por que permite estabelecer aqui um conjunto de dinâmicas empresariais e de inovação de grande relevo para o território”.
Segundo o edil, “esta estratégia de desenvolvimento é fundamental porque junta parceiros diferentes para um objetivo comum: levar a Região mais longe e trazer desenvolvimento”.
“Agora, mais do que inaugurar este edifício, o que importa é o que pomos dentro do edifício e como é que este edifício se consegue transformar numa dinâmica que arraste outros atores para as questões ligadas à inovação, desenvolvimento e sobretudo à qualificação de todos aqueles que depois vão ser a alma deste espaço”, frisou.
O novo edifício, denominado Centro Infante Dom Henrique, é o primeiro dos quatro previstos da fase de ampliação do PACT, projetados pelo arquiteto Carrilho da Graça. Apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o PACT acolhe e suporta iniciativas de promoção e transferência de I&DT, sendo um polo de atração para empresas inovadoras.
Para a comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, este é “um momento para Portugal muito especial”, porque o país “já conseguiu resolver os problemas mais elementares de infraestruturas e, agora, o que se pede é que haja, de facto, construção de valor”, defendeu.
Elisa Ferreira salientou que é preciso que “as empresas consigam criar a sua própria dinâmica, afirmarem-se com produtos novos, que geram empregos de qualidade, bem pagos”, porque “isso é o desenvolvimento”.
“Um país é tão forte, ou a Europa é tão forte, quanto for o seu elo mais fraco e, portanto, temos de trabalhar os elos mais fracos de maneira a que eles se fortaleçam e que possam dar a contribuição que lhes é devida para o projeto comum europeu“, argumentou.
Por isso, há também “uma oportunidade para Portugal” e para outros países que, atualmente, têm acesso a “fundos históricos”, como os do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do próximo quadro comunitário 2030.
“Não há perdão” se “todos os países que neste momento recebem, não só os seus fundos do PRR, mas também o quadro plurianual, não [os] utilizarem de uma maneira inteligente e estratégica”, avisou.