Carrilho da Graça desenvolve projeto de ampliação do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia

Categorias: Arquitetura

O primeiro dos quatro novos edifícios da fase de ampliação do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), em Évora, projetados pelo arquiteto Carrilho da Graça, foi inaugurado no dia 9 de maio.
O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, considerou, ontem, que o novo edifício do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PACT), que foi inaugurado na presença da Comissária Europeia Elisa Ferreira, juntamente com a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, é a consolidação da estratégia de “desenvolvimento do Alentejo e de Évora”.

“A inauguração deste espaço acontece no seguimento de uma estratégia de desenvolvimento do Alentejo e de Évora. É muito importante por que permite estabelecer aqui um conjunto de dinâmicas empresariais e de inovação de grande relevo para o território”.

Segundo o edil, “esta estratégia de desenvolvimento é fundamental porque junta parceiros diferentes para um objetivo comum: levar a Região mais longe e trazer desenvolvimento”.

“Agora, mais do que inaugurar este edifício, o que importa é o que pomos dentro do edifício e como é que este edifício se consegue transformar numa dinâmica que arraste outros atores para as questões ligadas à inovação, desenvolvimento e sobretudo à qualificação de todos aqueles que depois vão ser a alma deste espaço”, frisou.

O novo edifício, denominado Centro Infante Dom Henrique, é o primeiro dos quatro previstos da fase de ampliação do PACT, projetados pelo arquiteto Carrilho da Graça. Apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o PACT acolhe e suporta iniciativas de promoção e transferência de I&DT, sendo um polo de atração para empresas inovadoras.

Para a comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, este é “um momento para Portugal muito especial”, porque o país “já conseguiu resolver os problemas mais elementares de infraestruturas e, agora, o que se pede é que haja, de facto, construção de valor”, defendeu.

Elisa Ferreira salientou que é preciso que “as empresas consigam criar a sua própria dinâmica, afirmarem-se com produtos novos, que geram empregos de qualidade, bem pagos”, porque “isso é o desenvolvimento”.

“Um país é tão forte, ou a Europa é tão forte, quanto for o seu elo mais fraco e, portanto, temos de trabalhar os elos mais fracos de maneira a que eles se fortaleçam e que possam dar a contribuição que lhes é devida para o projeto comum europeu“, argumentou.

Por isso, há também “uma oportunidade para Portugal” e para outros países que, atualmente, têm acesso a “fundos históricos”, como os do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do próximo quadro comunitário 2030.

“Não há perdão” se “todos os países que neste momento recebem, não só os seus fundos do PRR, mas também o quadro plurianual, não [os] utilizarem de uma maneira inteligente e estratégica”, avisou.

© CM-Évora

 

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