
O projeto de Kengo Kuma, Vladimir Djurovic e OODA para o CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian foi distinguido com o prémio Edifício do Ano, na categoria de Arquitetura Cultural, atribuído pela plataforma internacional ArchDaily.
O edifício redesenhado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma (KKAA), em colaboração com o ateliê português OODA (Oporto Office for Design and Architecture) parte de um projeto que estabelece uma maior ligação entre o edifício e a área alargada do Jardim Gulbenkian, propondo uma integração holística de todos os elementos da paisagem. O arquiteto paisagista Vladimir Djurovic (ateliê VDLA) foi o responsável pelo desenho desta nova área de jardim e é também distinguido com o prémio.
Kengo Kuma inspirou-se na tipologia Engawa, um espaço protegido pelo beiral do telhado, que não é totalmente interior ou exterior e que se encontra frequentemente nas casas tradicionais japonesas. O conceito Engawa está refletido em várias características do edifício, desde a conceção de novos espaços expositivos à abertura de variados pontos de acesso, sublinhando a ideia do CAM como um centro de arte aberto e acessível, onde todas as pessoas são encorajadas a fazer deste o seu espaço.
Entre os 15 premiados pela ArchDaily, o CAM é o único edifício a ser distinguido em Portugal, ao lado de projetos da China, Arábia Saudita, Índia, França e outros. Este prémio celebra anualmente as melhores e mais inovadoras obras arquitetónicas de todo o mundo. Os vencedores são escolhidos através de votação pública, permitindo que os profissionais da arquitetura de todo o mundo participem na seleção.
Consulte o projeto completo > AQUI