Prémio Wolf para Souto de Moura mostra que arquitectura portuguesa é ‘grande activo’
O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, afirmou hoje que a atribuição do prémio israelita Wolf ao arquitecto Eduardo Souto de Moura demonstra que a arquitetura contemporânea portuguesa “é um dos grandes activos” na afirmação de Portugal.
A fundação israelita Wolf anunciou na quarta-feira em Telavive a atribuição do prémio homónimo ao arquitecto português pelos contributos para o ofício e as ideias da arquitectura.
“O arquitecto Eduardo Souto de Moura é uma das referências fundamentais da arquitectura portuguesa no mundo. Ao ganhar o prémio Wolf, mais uma vez dá a Portugal um valor através da sua obra”, afirmou o secretário de Estado em comunicado.
O prémio Wolf tem sido atribuído desde 1978 em várias áreas, como a matemática, a física e as artes visuais.
Em 2001 distinguiu o arquitecto Álvaro Siza Vieira.
Para Jorge Barreto Xavier, este galardão significa um “sinal de vitalidade” da obra de Souto de Moura e da arquitectura portuguesa, mesmo que o arquitecto premiado tenha lamentado publicamente em ocasiões anteriores o cenário de dias difíceis de crise que esta actividade tem atravessado, por via da crise económica.
O prémio Wolf junta-se a várias distinções que Eduardo Souto de Moura tem conquistado ao longo da vida, nomeadamente o prestigiado Prémio Pritzker, em 2011, e, por três vezes, o Prémio Secil de Arquitectura: pelo projecto da Biblioteca Municipal do Porto, em 1992, pelo Estádio Municipal de Braga, em 2004, e pela Casa das Histórias Paula Rego, em 2011.
Fonte: Lusa/SOL
Imagens:
©Museu Paula Rego – Eduardo Souto de Moura
©Estádio Municipal de Braga – Eduardo Souto de Moura
©Barragem de Foz Tua – Eduardo Souto de Moura