De entre as 41 propostas apresentadas a concurso, o Júri decidiu, numa primeira fase, admitir 39 propostas, tendo em conta que uma delas foi recebida após o termo do prazo fixado para o efeito e outra não deu cumprimento ao princípio de anonimato.
De seguida, o júri procedeu à hierarquização das 39 propostas admitidas, segundo os critérios de avaliação estabelecidos no art.º 18.º dos Termos de Referência, conforme o estabelecido na 1ª parte do Relatório Final.
Numa segunda fase e após abertura e análise dos invólucros «Concorrente», o júri decidiu excluir nove propostas, pois que não davam cumprimento às exigências relativas à constituição das equipas de projeto, nos termos dos art.ºs 12.º e 13.º dos Termos de Referência. Na sequência daquela análise, o júri elaborou a 2.ª Parte do Relatório Final, com a identificação dos concorrentes selecionados e dos restantes concorrentes admitidos.
Na sequência do acima exposto, informa-se que o júri deliberou, por unanimidade, propor a atribuição dos seguintes Prémios e Menções Honrosas:
1º classificado:
Concorrente: Graphite Arquitectura Sociedade Unip., Lda
Coordenador de projeto: Alexandre Miguel Arieira e Silva
2º classificado:
Concorrente: Vitor Hugo – Coord e Gestão de Projectos, SA
Coordenador de Projeto: José Manuel Magno Lopes da Silva
3º classificado:
Concorrente: Edgar José Valentim Marinho
Coordenador de Projeto: Edgar José Valentim Marinho
1.ª Menção Honrosa:
Concorrente: Vassco, ACE, Lda consórcio de Arq.ª
2.ª Menção Honrosa:
Concorrente: Diálogos Contemporâneos, Lda.
São raros os Concursos Públicos de Concepção em Arquitectura. Reunimos uma equipa dinâmica e participamos no Concurso de Concepção para a Nova Residência do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Abdicamos de dias de férias e tivemos provavelmente os mais difíceis meses de julho e agosto dos últimos anos, mas que resultaram na vitória do concurso, com um trabalho que muito nos orgulha.
Foi um desafio que enfrentamos conjuntamente, com mais de 40 equipas de todo o pais e além fronteiras.
Um Concurso Público, não é apenas uma oportunidade para superação, é também um momento em que uma equipa se reúne, discute arquitectura, discute território, reflete sobre um programa num (quase sempre) curto espaço de tempo, onde se exige, tanto uma boa resposta ao nível da Arquitetura, como ao nível programático, bem como de todos os aspetos burocráticos que rodeiam o Processo.
Um concurso de Concepção, garante à Entidade Organizadora um vasto leque de abordagens que lhe permitem, em diversidade, escolher aquela que o Júri considere ser a melhor solução, cumprindo aspetos como:
– O programa;
– As relações com o Lugar;
– O cumprimento das regras do concurso.
Resta-nos agora a responsabilidade de desenvolvimento com a máxima qualidade do respetivo processo, enaltecendo o IPVC por ter organizado um Concurso Público aberto e por tê-lo feito com o escrutínio da Ordem dos Arquitetos (apoio direto da Secção Regional Norte).
Infelizmente, não podemos ainda (em cumprimento do definido nas regras do Concurso, previstas nos Termos de Referência) divulgar aqui as imagens que sintetizam a nossa proposta, mas ansiamos pela exposição pública e pela divulgação das diversas propostas.
A equipa de projeto,
Alexandre Arieira Silva, arq.
Pedro Pereira Barbosa, arq.
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