Nelson João vence concurso Cloud Habitar Portugal

Categorias: Arquitetura

O Júri do concurso reuniu no passado dia 30 de Julho e após apreciação dos 12 (doze) trabalhos apresentados, deliberou, por unanimidade, a sua classificação de acordo com os parâmetros de selecção definidos no Regulamento.

 

O Júri foi presidido pelo arquitecto João Perloiro (nomeado pelo CDN) e integrou os arquitectos Pedro Pacheco (nomeado pelo CDN), Luís Tavares Pereira (nomeado pelo Comissariado HP 2012-14), Gonçalo Louro (nomeado pelo Conselho Directivo Regional do Norte), Paulo Durão (nomeado pelo Conselho Directivo Regional do Sul), Miguel Telles (nomeado pela CINCA) e o engenheiro Miguel Duarte (nomeado pela MAPEI).

 

Em resultado da ordenação dos trabalhos na grelha de avaliação, o Júri decidiu a atribuição de três prémios e de duas menções honrosas, não previstas no Regulamento e de natureza não pecuniária:

 

1.º classificado – Nelson João

“ (…) A versatilidade da solução é um factor primordial para o bom sucesso desta nova edição Habitar Portugal, cuja volumetria, geometria e materialidade seja uma variável de modo a se integrarem em espaços diversos e em expor os mais variados suportes da mostra.

De modo a melhor dar resposta a essa exigência utilizou-se uma estrutura modular leve que, pela sua flexibilidade e mobilidade usada em repetição, doze módulos andaime ‘máximo’, criasse soluções de organização espacial diversas e flexíveis de forma a facilmente se adaptar a diferentes espaços. O elemento utilizado foi o andaime tradicional, lacado a amarelo, com medidas standard de 2,15 x 2,00 x 1,00 m, que reforça o carácter temporário da exposição e estabelece um ponto de ligação com a actividade geradora da Arquitectura, a construção. (…)

 

 

2.º classificado – Ana da Silva e Joel Gomes

“ A expressão “CLOUD” remete-nos imediatamente para o seu duplo significado: conjunto de partículas de água suspensas na atmosfera que pode originar chuva ou neve e do ponto de vista informático, rede que permite o armazenamento de dados e seu acesso.

Considerando o dispositivo como um mecanismo para produzir uma ação específica e portanto destinado à obtenção de um certo fim, apresenta-se, no contexto atual, uma proposta que pretende, através do armazenamento e suspensão de informação a partir de uma estrutura desmontável, familiarizar o visitante – por interação através do gesto/ação – com a contemplação e manuseamento de um produto que pretende adquirir ou como metáfora, “resgatar”.”

 

 

 

3.º classificado – Atelier do Corvo

“(…) Esta proposta de display é uma pixelização tridimensional da Cloud, isto é, a menor unidade constituinte da Cloud, o pixel, ganha uma dimensão física, ganha uma corporalidade. A Cloud será então o espaço agregador de uma seleção da melhor produção arquitetónica de um biénio, que criará certamente uma imagem difusa do conjunto dessa produção, resultante do somatório de obras – os pixels.

É uma proposta que não procura, de modo algum, relações de continuidade com os espaços de acolhimento, uma vez que os não conhece, procura antes uma relação de estranheza e de ocupação desses espaços. É dessa estranheza e aparente descontextualização, que advirá a possibilidade de envolvimento com o público.

(…) Constituída por volumes soltos de MDF, lacados a preto mate, são a representação possível de uma nuvem densa, carregada de informação, tal como uma Cloud, lugar virtual com infinitas e labirínticas possibilidades de armazenamento, organização e gestão de informação. (…)”

 

Menções honrosas
> Pedro Campos Costa
> NORMALSTUDIO [Ivo Poças Martins e Gonçalo Antunes de Azevedo]

 

Imagens

1.º classificado – Nelson João

2.º classificado – Ana da Silva e Joel Gomes

3.º classificado – Atelier do Corvo

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