Categorias: Arquitetura
O júri considerou que, dos 21 trabalhos apresentados no concurso para o pavilhão desportivo de São Domingos de Benfica em Lisboa, e conforme o Relatório Final de Júri, a proposta vencedora, da autoria de Patrícia Rocha Leite unipessoal, Lda e Miguel Trigo, apresenta qualidade e coerência da solução conceptual que se manifesta “na maneira como a implantação do edifício, recuada em relação ao arruamento, desenha uma ampla praça, reconfigurando o espaço público existente. A praça poderá ser apropriada como lugar de práticas desportivas ou outras relacionadas com a cultura e o lazer. A existência deste espaço público contribui também para a coesão espacial do ponto de vista social e urbanístico ao gerar uma centralidade no tecido urbano.”
O Júri destaca ainda que “o edifício é definido pela sequência ordenada de elementos verticais, gerando um ritmo e alternância entre a materialidade dos pilares, das superfícies em vidro e das zonas opacas, gerando uma imagem coesa do volume construído.”
O trabalho do concorrente Pedro Matos Gameiro, classificado em 2º lugar, evidencia-se pelo “volume do piso térreo construído em betão, em contraste com o volume do piso 1 que se materializa em vidro e painéis de fachada” e que caracterizam o equipamento. “O contraste entre o “peso” do embasamento e a “leveza” do volume que sustenta cobertura, conferem uma identidade formal à proposta que o distingue dos edifícios na envolvente.”
Na proposta classificada em 3º lugar, da autoria de André Campos. Joana Mendes, arquitetos, Lda., o Júri evidencia o “modo como o pavilhão se implanta, construindo um volume regular sobre o talude e simultaneamente escondendo o parque de estacionamento numa escavação ocultada desde o arruamento. O pavilhão está parcialmente enterrado o que diminui a presença da construção, valorizando a permanência do talude e do espaço verde como elementos cénicos de um volume com uma forma paralelepipédica regular. O único vão existente, horizontal e recuado, no perímetro do edifício, estabelece-se como elemento que descola o volume do solo como se este flutuasse, reforçando o carater do edifício.”
As propostas apresentadas foram apreciados pelo Júri resultando na seguinte ordenação:
1º classificado
Concorrente: Patrícia Rocha Leite unipessoal, Lda. + Miguel Trigo
Coordenação: Patrícia Rocha Leite
2º classificado
Concorrente: Pedro Matos Gameiro arquiteto, Lda.
Coordenação: Pedro Matos Gameiro
3º classificado
Concorrente: André Campos. Joana Mendes, arquitetos, Lda.
Coordenação: André Campos
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