Portugal terá na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que decorrerá entre 10 e 21 de novembro no Brasil, um pavilhão próprio, criado pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura.
Pelo terceiro ano consecutivo, depois do Dubai em 2023 e do Azerbaijão em 2024, Portugal participa na reunião magna sobre o clima – que este ano vai acontecer em Belém, no estado brasileiro do Pará – com um pavilhão próprio e com um programa que prevê sete eventos diários e abertos à lusofonia.
“É um pavilhão muito bonito, um projeto do arquiteto Souto de Moura, que desenhou o pavilhão só com materiais portugueses”, disse à Lusa a ministra do Ambiente e Energia, explicando que no dia da inauguração, a 10 de novembro, vai haver fado e, a propósito, pastéis de Belém.
Maria da Graça Carvalho disse que o pavilhão de Portugal, com 150 metros quadrados, irá acolher iniciativas de empresas, de organizações não-governamentais, de universidades e politécnicos e também projetos de outros países de língua portuguesa.
“Decidimos que o pavilhão de Portugal seria um ‘pavilhão de língua portuguesa’ e se Angola também terá um pavilhão há países como Cabo Verde ou São Tomé e Príncipe que pediram para usar o pavilhão de Portugal”, disse a ministra à Lusa.
“Vai ser ali um ponto de encontro da língua portuguesa”, frisou Maria da Graça Carvalho.
Em Baku, no Azerbaijão, recordou a ministra na quarta-feira, o pavilhão de Portugal já serviu de ponto de encontro de delegações dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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Foto: Shun Kambe © The Japan Art Association