
Arquiteto japonês Kengo Kuma é o nome que liga o Olímpico de Tóquio ao Matadouro de Campanhã.
O novo Estádio Nacional de Tóquio, que receberá a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2020, foi projetado por Kengo Kuma, o mesmo que, em parceria com os premiados arquitetos portugueses da OODA, um gabinete que bebe da famosa escola de arquitetura do Porto, desenvolveu o conceito que será implementado no Matadouro.
Nascido em Yokohama, produto da escola de arquitetura de Tóquio, Kengo Kuma é autor de outros objetos de enorme importância para a arquitetura mundial, como o Suntory Museum of Art, na capital japonesa; a Bamboo Wall House, na China; a sede do Grupo Louis Vuitton, no Japão; o Besançon Art Center, em França; e um dos maiores spas das Caraíbas, para a Mandarin Oriental Dellis Cay.
O projeto prevê uma grande cobertura que, num só gesto, une o antigo, que será preservado, e o novo edifício de remate, assim como a passagem por cima da VCI.
A proposta cria um impacto visual único para quem atravessa a vci e permite fazer com que a cidade ganhe elasticidade e usufruto durante 365 dias, enquanto ativa o lugar com o seu programa e abre também todo um conjunto de novas oportunidades para os espaços exteriores e para a comunidade.
Garante-se assim a desejada visibilidade e atração a esta zona da cidade, que será fundamental para o sucesso a longo prazo do processo de consolidação territorial e de inclusão social. A passagem aérea, enquanto ponte pedonal superior sobre a VCI, permitirá unir o complexo do Matadouro à zona do Estádio do Dragão a poente. Mas, enquanto jardim e miradouro, será também o remate mais visível de uma abordagem que cria uma nova identidade marcante.