
O Prémio Carreira da terceira edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa foi atribuído ao arquiteto britânico Kenneth Frampton.
A terceira edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa encerra hoje após três meses de uma programação com exposições, concursos e projetos sobre a prática arquitetónica contemporânea dedicada ao tema “Close Closer”.
O júri do Prémio Carreira Trienal de Arquitetura de Lisboa Millennium BCP foi composto por Beatrice Galilee, Gonçalo Byrne, Guilherme Wisnik, Juhani Pallasmaa, Mónica Gili, Taro Igarashi e William Menking.
Kenneth Frampton, arquiteto, crítico e professor nascido no Reino Unido, em 1930, é graduado em arquitetura pela Architectural Association School of Architecture, em Londres.
Ao longo da carreira, escreveu vários livros e ensaios sobre arquitetura e é atualmente docente na Graduate School of Architecture, Planning and Preservation da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
O Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium BCP foi criado para distinguir “um indivíduo ou atelier cujo trabalho e ideias tenham influenciado, e continuem a ter um efeito profundo na prática e no pensamento atuais da arquitetura”.
Nas edições anteriores foram distinguidos o arquiteto italiano Vittorio Gregotti (2007) e o arquiteto português Álvaro Siza Vieira (2010).
Inaugurada a 12 de setembro deste ano, a programação da Trienal de Arquitetura de Lisboa decorreu em vários espaços da capital e teve como curadora-geral Beatrice Galilee, que trabalhou diretamente com uma equipa de curadores composta por Mariana Pestana, José Esparza e Liam Young.
Dedicada à arquitetura, a iniciativa teve por objetivo “examinar as formas políticas, tecnológicas, emocionais e institucionais” do espaço urbano.
Como polos expositivos principais, apresentou “A Realidade e Outras Ficções” (Espaço Carpe Diem Arte e Pesquisa), “Futuro Perfeito” (Museu da Eletricidade) e “O Efeito Instituto” (MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo).
Esta edição da Trienal descentrou-se do edificado em tijolo e cimento para se focar em projetos complexos, multidisciplinares, com a ajuda de inovações tecnológicas, e aproveitando o espaço público existente na capital.
Ao longo de três meses, a programação apresentou ainda conferências, debates, peças de teatro, campanhas de divulgação, concursos, publicações, interfaces disciplinares, e ações cívicas.