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O Prémio de arquitectura que impulsiona ateliers emergentes do mundo inteiro chama-se Début.
As candidaturas ao Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp, que este ano foram alargadas a profissionais de arquitectura com idade até aos 40 anos, estão abertas até 24 de Fevereiro de 2025.
Instituído em 2013, o terceiro prémio veio incidir numa fase do percurso profissional que não estava abrangida pelos dois prémios existentes desde a 1a edição: o Concurso Prémio Universidades Trienal de Lisboa Millennium bcp e o Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp, que distingue uma personalidade no activo, que tenha influenciado e continue a ter um impacto na disciplina.
Como sublinha José Mateus, Presidente da Trienal, “em arquitectura, as gerações mais jovens são portadoras de referências, inquietações e aspirações que é fundamental reconhecer e valorizar. Este prémio internacional foi instituído enquanto gesto simbólico de incentivo para o futuro”, ideia reforçada, do ponto de vista nacional, por António Monteiro, Presidente da Fundação Millennium bcp, que apoia a Trienal de Lisboa desde 2007: “Este prémio, que faz parte desta bem sucedida parceria entre a Fundação Millennium bcp e a Trienal de Arquitectura de Lisboa, é o reconhecimento do crescente potencial de ateliers e arquitectos emergentes, oferecendo-lhes o palco e a visibilidade fundamentais para impulsionar o seu crescimento e impacto no mercado, contribuindo para um ecossistema empresarial mais dinâmico e competitivo em Portugal.”
Foi em Close, Closer, a 3.a edição do festival (2013) que nasceu o galardão que tem como missão celebrar o trabalho e o percurso das novas gerações no pensamento e na prática em arquitectura, impulsionando a projecção internacional.
Aberto a candidaturas auto-propostas, a título individual ou colectivo, integra ainda um processo de nomeações propostas por um conselho plural que reúne mais de 30 personalidades internacionais. Desde 2013, o Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp recebeu um total de 452 candidaturas provenientes de todos os cantos do globo, distinguindo quatro ateliers vencedores: Vão em 2022 (Brasil), Bonell+Dòriga em 2019 (Espanha), Umwelt em 2016 (Chile) e Bureau Spectacular em 2013 (E.U.A.). Somam-se ainda 40 finalistas que reconhecem a importância desta nomeação para a projecção global dos seus projectos.
O atelier português Fala, finalista em 2013, recorda o momento como “simbólico: há muito, muito tempo, numa cidade distante de Tóquio, onde à época vivíamos, fomos honrados pela primeira vez com esta nomeação”, enquanto Tiago Antero do atelier ATA, finalista em 2022, descreve a participação como uma “experiência fantástica e enriquecedora, pelo reconhecimento do nosso curto percurso e por proporcionar a criação de uma rede profissional incrível. Aliás, nós participámos mais tarde em concursos com outros finalistas!”.
A 7.a edição How Heavy is a City (Quão pesada é a Cidade?), que está em preparação, vai juntar cinco finalistas do Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp numa conferência a ter lugar entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro de 2025. O regulamento do prémio, que não prevê nenhuma taxa de participação, está disponível aqui (chamada aberta até
24 de Fevereiro).