PRÉMIO GULBENKIAN DISTINGUE INVESTIGADORA POR ESTUDO DO POTENCIAL SOLAR DE EDIFÍCIOS

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PRÉMIO GULBENKIAN DISTINGUE INVESTIGADORA POR ESTUDO DO POTENCIAL SOLAR DE EDIFÍCIOS

 

A investigadora Sara Freitas foi distinguida com o Prémio de Estímulo à Investigação 2014, da Fundação Calouste Gulbenkian, pelo seu envolvimento no estudo do aproveitamento da energia solar através da fachada dos edifícios, anunciou hoje o MIT Portugal.

Sara Freitas, estudante de doutoramento no Instituto Dom Luiz, da Universidade de Lisboa, no âmbito do programa MIT Portugal, foi contemplada com 2.500 euros. O restante valor do prémio, 10.000 euros, é entregue à instituição de acolhimento da formanda.

 

A equipa de investigação, da qual Sara Freitas faz parte, propõe-se determinar o potencial da utilização da energia solar numa cidade como Lisboa, usando dados de cálculo da radiação solar e do desempenho de painéis fotovoltaicos instalados numa das fachadas do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, que tem outros edifícios e uma árvore a obstruírem, em determinados momentos do dia, a luz do Sol.

 

O estudo, a desenvolver num ano, visa “validar o modelo” em 3D do potencial solar dos edifícios, concebido por uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, explicou a investigadora à Lusa.

 

O modelo, construído a partir de dados da morfologia dos edifícios da faculdade e de cálculos da posição do Sol ao longo do dia, durante um ano, na zona, permitiu perceber como a radiação solar interage com a superfície dos prédios e chegar à conclusão, de acordo com Sara Freitas, de que as fachadas duplicam o aproveitamento da energia solar.

 

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O que, no entender da cientista, pode ser uma mais-valia para a produção de “energia limpa”, uma vez que “os telhados nem sempre têm espaço suficiente para ter painéis fotovoltaicos”.

 

O Prémio de Estímulo à Investigação da Fundação Calouste Gulbenkian destina-se a investigadores com menos de 26 anos que trabalham em instituições portuguesas.

 

O Programa MIT Portugal resulta da colaboração entre universidades e centros de investigação portugueses, empresas e o Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos.

 

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, agência nacional que subsidia a investigação, o programa pretende promover o investimento em ciência e tecnologia.

 

Engenharia de células estaminais para medicina regenerativa, sistemas sustentáveis de energia e transporte, e dispositivos biomédicos são algumas das áreas de investigação em que o MIT Portugal aposta.

 

Fonte: Lusa

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