O projeto MOAE – Humao Museum of Art and Education, da autoria dos arquitetos Álvaro Siza e Carlos Castanheira é vencedor do Building of the Year 2021, na categoria Arquitetura Cultural.
Na edição deste ano com quase 200.000 votos nos últimos 21 dias, os resultados da edição de 2021 foram computados! Mais uma vez, o evento provou ser o maior prémio de arquitetura com base na opinião do público – os projetos mais relevantes do ano foram indicados e eleitos por nossa rede de leitores.
O edifício de Álvaro Siza e Carlos Castanheira era finalista, na categoria de Arquitetura Cultural, com o Museu Audemars Piguet, em Le Brassus, na Suíça, o centro chinês de Arte de Qujiang, em Xi’an – Shanxi, o edifício Experimenta, em Heilbronn, na Alemanha, e com o MEETT – Centro de Congressos e Exposições de Toulouse.
A categoria Arquitectura Cultural é uma das 15 que compõem os prémios da plataforma internacional de arquitectura, e o projecto de Álvaro Siza e Carlos Castanheira foi o único de arquitectos portugueses entre os finalistas, nesta edição.
Os vencedores foram escolhidos por votação dos membros registados na plataforma.
O museu projetado pelos arquitectos portugueses, situado junto ao Lago Dongqian, tem cerca de seis mil metros quadrados e foi inaugurado no passado mês de Novembro.
Em vez de escadas, o edifício, com uma altura de 25 metros, tem uma rampa sem barreiras a ligar os cinco andares e é iluminado apenas por janelas situadas no rés-do-chão e no topo do museu.
O Museu de Arte e Educação de Ningbo é um projeto do grupo privado chinês Huamao Group. O presidente deste grupo, Xu Wanmao, convidou Álvaro Siza para a liderança da obra, depois de visitar o Museu de Serralves, que Prémio Pritzker desenhou, no Porto.
A primeira obra de Siza Vieia na China – um edifício de escritórios, desenhado também em parceria com o arquitecto Carlos Castanheira – foi inaugurado em agosto de 2014, no leste do país.
Na Ásia, a dupla portuguesa também assinou projetos em Taiwan e na Coreia do Sul.
Os prémios Building of the Year da Archdaily são atribuídos em categorias de comércio, cultura, desporto, educação, hotelaria, saúde e indústria, em arquitetura de interiores, arquitetura paisagística e de espaços públicos, em edifícios de escritórios, de habitação, em moradias, edifícios religiosos e em projetos de pequena escala/pequenas instalações. É ainda distinguida a melhor aplicação de materiais.
Os 75 finalistas – cinco em cada categoria -, para esta 12.ª edição, foram escolhidos por votação dos membros da ArchDaily, entre 26 de janeiro e 10 de fevereiro, a partir dos 4.500 projetos submetidos e publicados na plataforma, ao longo de 2020.
Em 2017, os prémios Archdaily distinguiram o Terminal de Cruzeiros do Porto, de Luís Pedro Silva, na categoria Arquitetura Pública, e a Casa Cabo de Vila, do ateliê de arquitetura Spaceworkers, em Bitarães, distrito do Porto, na área de Moradias (Houses).
Em 2018, na área de Arquitectura Industrial, foi premiado o projecto da Adega Herdade do Freixo, no Redondo, distrito de Évora, de Frederico Valsassina Arquitectos.
A ArchDaily – Plataforma, com base em Nova Iorque, foi criada em 2008, reúne profissionais das áreas da arquitectura, design, construção e meios de comunicação especializados, dos diferentes continentes.
Fiel ao seu status, o ArchDaily, o site de arquitetura de maior alcance no mundo, é e sempre será uma plataforma para todos os entusiastas da disciplina. Com a curadoria das obras de maior relevância e impacto no globo – e com confiança das empresas de arquitetura e a devoção de nossos leitores – continuaremos a ampliar o acesso à arquitetura em muitos lugares do mundo.
© Lusa