Selecionados nove finalistas para o prémio EDP Novos Artistas

Categorias: Arquitetura

Ana Santos, João Ferro Martins, João Mouro, Luís Lázaro Matos, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Musa Paradisíaca, Pedro Henriques, Sandro Miguel Ferreira e Tiago Baptista. Estes nove finalistas vão disputar a 10ª edição do Prémio EDP Novos Artistas, iniciativa bienal organizada pela Fundação EDP, que tem por objetivo promover a criação artística e distinguir os valores emergentes da arte contemporânea portuguesa.

 

Os nove finalistas foram selecionados entre um total de 567 candidaturas. O comissariado de seleção foi constituído por Filipa Oliveira e Sérgio Mah, ambos comissários independentes, e João Pinharanda, programador da Fundação EDP.

 

Estes artistas apresentarão os seus trabalhos numa exposição que terá lugar em dezembro, na Galeria da Fundação EDP no Porto, e no âmbito da qual um júri internacional (a designar) escolherá o vencedor. O valor do prémio a atribuir (€ 15.000) deverá ser aplicado pelo artista no prosseguimento ou aprofundamento dos seus estudos ou na concretização de um projecto artístico específico.

 

Ana Santos (Espinho, 1982), formada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e mestre em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias pela Universidade Nova de Lisboa, realizou o Projecto Individual do Ar.Co, Centro de Arte e Comunicação Visual, e o curso de Artes Visuais do programa Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian. O seu trabalho abrange as áreas do desenho, escultura, pintura e instalação, explorando a produção de objectos e a sua articulação com o espaço expositivo. Vive e trabalha em Lisboa.

 

João Ferro Martins (Santarém, 1979) licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, constrói obras de presença tridimensional que exploram valores musicais contemporâneos e desenvolve simultaneamente temas onde aborda a condição do homem performativo e do objecto escultórico e sonoro. Vive e trabalha em Lisboa.

 

João Mouro (Faro, 1985), licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, apresenta propostas no campo da escultura e da Instalação com materiais reutilizados, dos quais de destaca a madeira e o metal. Os seus trabalhos reflectem sobre objectos do quotidiano desviando-os do seu propósito original dotando-os de um novo significado. A construção de instrumentos de música, peças de mobiliário, espaços arquitectónicos são os principais temas que aborda. Vive e trabalha em Lisboa.

Luís Lázaro Matos (Évora, 1987) estudou Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e Art Practice (Prática Artística) no Goldsmiths College, University of London. O seu trabalho centra-se no desenho e na pesquisa da diluição da fronteira entre as artes plásticas e outras disciplinas como a arquitectura, o design de mobiliário e de moda, criando objectos de difícil categorização carregados de humor, ironia e crítica social e política. Vive a trabalha entre Londres e Lisboa.

 

Mariana Caló (Viana do Castelo, 1984) e Francisco Queimadela (Coimbra, 1985) iniciam a sua colaboração ainda em estudantes de Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e trabalham como dupla desde 2010. Utilizando vários registos como o filme, vídeo, som, desenho e texto, os seus projectos procuram explorar situações, objectos e sítios que contribuam para a constituição de concepções temporais específicas sobre a experiência viva do tempo. Vivem e trabalham no Porto.

 

Musa paradisíaca é um projecto artístico de Eduardo Guerra (Lisboa, 1986) e Miguel Ferrão (Lisboa, 1986) nascido em 2010. Licenciados em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e mestres em Filosofia-Estética pela Universidade Nova de Lisboa, recorrem ao desenho, fotografia, som, filme, apresentações públicas e internet, para desenvolverem projectos de carácter discursivo e participativo. Vivem e trabalham em Lisboa.

 

Pedro Henriques (Porto, 1985), licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, trabalha com fotografia, vídeo e instalação apresentando imagens misteriosas e enigmáticas, com jogos de luz e sombra, fragmentações, reconstituições e sobreposições para questionar a ontologia da própria imagem. Vive e trabalha em Lisboa.

 

Sandro Miguel Ferreira (Tomar, 1975) licenciou-se no curso de Artes Plásticas – Pintura e Intermédia do Instituto Politécnico de Tomar. Através do desenho, livro de artista, instalação e vídeo evoca a memória da Guerra Colonial e o universo dos colonatos africanos. Vive e trabalha em Tomar.

 

Tiago Baptista (Leiria, 1986) licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha. Usa a pintura e o desenho como meio primordial do seu trabalho que foca questões relacionadas com a experiência humana da vida em comum, cenas de índole social e colectiva, histórica e derrisória em paisagens urbanas ou rurais. Vive e trabalha em Lisboa.

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