A organização da Trienal de Arquitectura de Lisboa lançou hoje, seis meses antes do início do evento, de forma oficial a programação que irá invadir a cidade de Lisboa de 14 de Outubro de 2010 a 16 de Janeiro de 2011.
Exposições, concursos, projectos de investigação e conferências fazem parte do programa da 2ª Trienal de Arquitectura de Lisboa que pretende celebrar o direito à habitação sob o tema “Falemos de Casas”.
A programação do evento foi hoje apresentada no Teatro São Luiz, em Lisboa, pelo curador geral do evento, Delfim Sardo, e pelo director executivo da Trienal, José Mateus.
A segunda edição da Trienal de Lisboa vai abrir a 14 de Outubro, no Museu Colecção Berardo, com a exposição “Falemos de Casas: Entre o Norte e o Sul”, com comissariado de Manuel Graça Dias, Ana Vaz Milheiro, Pedro Pacheco, Luís Santiago Batista, Peter Cook e Diogo Seixas Lopes.
Além desta exposição, o Museu da Eletricidade, também em Lisboa, irá acolher duas exposições com base em concursos lançados pela Trienal: “Falemos de Casas: Projecto Cova da Moura”, um concurso para estudantes de arquitectura e arquitectura paisagista, e “A House in Luanda: patio and Pavillion”, concurso internacional para conceber projectos de casas para pessoas carenciadas.
O primeiro tem como comissário Manuel Aires Mateus e o segundo João Luís Carrilho da Graça.
Outra exposição, intitulada “Falemos de Casas: Quando a arte fala arquitectura”, comissariada por Delfim Sardo, será montada no Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, sobre a apropriação, por parte dos artistas, de linguagens arquitetónicas.
Uma outra exposição, com comissariado de Ana Tostões, sobre a produção da arquitetura doméstica, vai estar patente no Centro Cultural de Cascais.
A organização destacou da extensa programação, a conferência internacional intitulada “Arquitectura [in] ]out[ política”, nos dias 19 e 10 de Novembro, na Aula Magna.
O presidente da Ordem dos Arquitectos, João Belo Rodeia, que também participou na conferência sublinhou “o papel cada vez mais importante da arquitetura em Portugal”.
fonte: jornal construir
