Casa Azul

Lugar – Casa Azul

A topografia acentuada e os “shed’s” das antigas fábricas marcam fisicamente os limites da paisagem e das vistas. O sítio, uma topografia acentuada, ao lado do Rio Ave, várias construções do passado e as fábricas antigas, são as condicionantes deste desafio. Estas foram as premissas iniciais que traçaram o caminho do projeto.

 

Desenho

O lugar impôs as regras. As regras impõem em desenhar um edifício que comunicasse com o lugar, como se nele sempre existisse. A intervenção regulariza a forma e a as coberturas. O antigo, agora, desenha-se em duas águas e a ampliação em cobertura plana. Ambos se encontram num pátio exterior, um espaço protegido, unificador de relações de tempo, visuais e formais.

O desenho da cobertura relaciona-se, assim, com a paisagem e as vistas. Os “shed’s” fabris de outrora, surgem, agora, representados por um novo desenho.

Procura-se a elementaridade e harmonia, através da cor, vidro e granito. O azul “pinta” o edifício e difunde-se com o céu. O vidro espelha o lugar, o granito “agarra” o edifício, mantendo-o em “terra”.

A Casa Azul é símbolo do lugar. Um edifício que nasceu noutros tempos. O desenho que representa a memória do passado, agora, com uma nova cor.