No princípio havia um terreno, arenoso, quase sem fim e coberto por vegetação diversa, caminhos e pequenos declives em direcção a uma várzea.
Ponto estratégico entre duas grandes áreas de arborização, aproveitando ao mesmo tempo os acessos existentes, uma clareira favorável e um sistema de vistas.
Constroem-se dois montes artificiais, em forma de dunas Barchan, nas extremidades Norte e Sul da casa. Eles irão unir o caminho à casa cobrindo-a em toda a sua extensão de modo a possibilitar o seu atravessamento superior pedonal
O projeto tenta estabelecer uma nova relação entre arquitetura e paisagem, usando os dois universos em um único grupo. As duas dunas artificiais ligam a casa à paisagem e estendem seus limites para longe. No meio dessas duas colinas, quatro braços de concreto abrigam todas as funções vivas, em uma direção cruzada. O telhado ondula, criando diferentes atmosferas interiores e exteriores. Atravessar a casa através do telhado torna-se uma experiência em si, dando novos pontos de vista sobre a paisagem e lembrando-nos da antiga estrada que atravessou a paisagem.