Concebido como um jogo de módulos de fácil adaptação às diferentes morfologias do terreno e diferentes topografias dos lugares, este centro escolar desenvolve o conceito delineado no projeto dos centros escolares modulares (projeto CEM) e recupera o objetivo inicial em que o movimento, a variação e a complexidade formal do exterior contrastam com a linearidade dos planos interiores que organizam os espaços funcionais.
Dada a forma do terreno, a sua orientação, exposição solar, facilidade de acessos e a sua relação com a estrutura urbana, foi possível tornar mais expressivo o jogo de volumes que caraterizam os diferentes espaços que compõem este centro escolar. A sugestão de um movimento contínuo da circulação em torno do pátio central procura caraterizar a imagem do projeto e o uso deste edifício.
Aqui, exploram-se e experimentam-se diferentes conceitos de composição e organização do espaço. Trabalha-se o plano e a massa na construção dos volumes, confronta-se a verticalidade com a horizontalidade, e fomenta-se o sentido da surpresa e da compressão nas inúmeras espacialidades que os módulos livremente associados permitem criar.
Mais do que oferecer uma acrítica estabilidade, o projeto deste centro escolar fomenta e convida as crianças e adultos ao permanente exercício da experimentação e de confronto, convertendo-o num verdadeiro e permanente lugar de aprendizagem.
Projeto
Escola de Sobrosa
Localização
Sobrosa, Portugal
Cliente
Câmara Municipal de Paredes
Área
4197.0 m²
Ano do projeto
2012
Arquitetura
CNLL
Arquitetura – Coordenação
Nuno Lacerda Lopes
Arquitetura – Colaboração
CNLL I Márcia Areal, Vanessa Tavares
Especialidades
DAJ
Fotografias
Nelson Garrido