Propomos um edifico com uma imagem singular para o Campus. Um edifício que quebre a monotonia cinzenta existente (referindo-nos não só à questão pictórica do Campus, mas à “crise global sem fim”), ao mesmo tempo, que seja capaz de cativar.
A procura por temas de tecnologia de futuro, foi a gênese da imagem proposta para o edifício. A pele apresentada, através de uma reinterpretação arquitetônica, retrata o poder simbólico do propósito do IB-S.
Usamos como referência os Nanotubos de Titânio. Associados a recentes descobertas, os Nanotubos de Titânio são entre outros, dotados de capacidades de reutilização e de produção barata, tornando-se assim numa inspiração para uma arquitectura que procura a sustentabilidade como ideal.
Nos dias de hoje, nas instalações da Universidade do Minho, ocorrem processos de investigação no que toca ao desenvolvimento de materiais; um desses exemplos é o que ocorre no Laboratório de Engenharia Civil.
No sentido do desenvolvimento de sinergias comuns, propomos a pele em elementos pré-fabricados num material de Matriz Cimentícia.
Este material reforçado com micro-fibras, não possui uma armadura convencional, o que poderia originar problemas de corrosão; entre outras características, é um material muito dúctil, plástico, fluido, auto-compatível, permite controlar a abertura de fissura, logo não fendilha, permite a inclusão de pigmentação/óxidos, não necessita de manutenção do material em si e possui um período de vida longo; permite também potenciar a liberdade arquitetônica.
Arquitetos
Cláudio Vilarinho
Localização
Azurém, Guimarães, Portugal
Área
2200.0 m²
Ano do projeto
2015
Fotografias
João Morgado
Colaboradores
Carine Pimenta, Catarina Campos, João Pereira de Sousa, Pedro Resende
Maquete Eletrónica
Gil Soares
Engenharias
Isabel Teles (Estrutura), João Cunha (Águas), António Pelaez (Térmica e Energia), Susana Sousa (Acústica), Fernando Ferreira (Eletricidade), Carlos Mirra (Segurança)
Specifications, measurements and budgets
DIMSCALE
Cliente
Universidade do Minho