– Sentir o espaço, viver o jardim …
O espaço introdutório oferece a perceção do desenvolvimento da floresta, num percurso de transição para a entrada no jardim…
Atravessamos um meio fechado pelas copas, pelos troncos, uma escuridão natural, com jogos de luz, ouvindo a musicalidade das folhas… uma pequena amostra dessa vivência… e continuamos numa “passadeira” encarnada que marca, pela cor, a sua diferença…
Afastamo-nos do recinto fechado para o aberto, criado pelo corte das árvores… Umas permanecem, outras desaparecem, mantendo o seu tronco destacado ou mesmo plano… sentimos esse vazio que se enche de texturas… continuamos e chegamos ao jardim, um relvado pontuado por um banco… um banco giratório… um só banco… um banco que se movimenta individualmente com a força do Homem.
Um elemento pontual e individual como ponto de reflexão… reflexão… com o apoio de uma instalação… de um espelho, uma reflexão… Espelho que permanece no jardim mas reflete a floresta. Uma perspetiva, várias perspetivas são conseguidas ao observar e ao rodar. Aqui, sentimos a Floresta no Jardim…
Projeto
Projecto de Arquitectura Paisagista
Marta Malheiro e Francisca Figueira
Localização
Ponte de Lima
Concurso
Festival Internacional de Jardins
Fotografia
Marta Malheiro
Área de Intervenção
140m2
Ano de Execução
2010
Ano de Construção
2011