Morais Soares 157

Morais Soares 157, pelo estado de má conservação, entendeu-se que a recuperação do edifício constituía uma urgência dado o perigo de derrocada eminente da fachada. No conjunto de intervenções, para além de repor as condições de segurança e salubridade necessárias, procurou-se preservar a história e a autenticidade do edifício através de valorização do carácter arquitetónico e da tipologia habitacional, embora adaptada às condições atuais.

Neste contexto, preservaram-se as fachadas principais, estabilizou-se o núcleo de escadas e reorganizou-se toda a compartimentação interior, definindo a separação entre espaços sociais e espaços privados de forma mais clara e linear.

Para os novos apartamentos inverteu-se a filosofia pré-existente, em que se colocaram os espaços sociais junto da zona de entrada das habitações e virados para as “frentes urbanas” mais dinâmicas – as ruas Morais Soares e Francisco Sanches.