Palácio Sinel de Cordes

Situado no Campo de Santa Clara (à Feira da Ladra), o Palácio Sinel de Cordes é um partimónio municipal cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito da estratégia de criação de um pólo criativo e dinamização de um espaço cultural pela Trienal de Arquitectura de Lisboa.

Para a adaptação do espaço à sua nova função, o Palácio está a ser alvo de um processo de reabilitação, conservação e restauro por parte do atelier de arquitectura FSSMGN e da A2P relativamente a estruturas e diagnóstico estrutural.

Esta intervenção, que tem sido realizada de forma faseada, combina duas principais vertentes em termos de financiamento: um por parte da Câmara Municipal de Lisboa e outro de origem privada através da captação de mecenas por parte da Trienal.

Esta rede alargada de mecenas é actualmente composta por Saint Gobain Placo, San José Construtora, Sanitana, Cin, Climar Lighting, Laser Buid, Polyrey, For Solid, Häger, Tarkett, procurando integrar nesta obra de reabilitação um conjunto diversos de produtos inovadores e de elevada qualidade.

O Palácio Sinel de Cordes é uma construção palaciana de meados de setecentos mandada construir pela família Sinel de Cordes, que segundo os genealogistas consultados provém de uma nobreza flamenga chegada a Portugal no início do século XVII.

Em meados do século XIX o imóvel é adquirido pelo Dr. José Correia Godinho da Costa. No início do século XX funcionava no Palácio a Legação de Itália, época em que ocorreu um violento incêndio que destruiu grande parte do seu interior, posteriormente reconstruído. A partir dos anos 30 passaria a funcionar no palácio uma escola primária, ocupação que se prolongou até 2006.

Fechado desde então, o Palácio Sinel de Cordes veio a ser redescoberto no início de 2012 com a chegada da Trienal.

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