POC Régua

POC Régua um edifício modular pré-fabricado não tem de parecer pré-fabricado ou modular.

Tendo que diminuir a quantidade de recursos que extraímos do solo, é obrigatório que as novas construções passem a utilizar cada vez mais materiais e estruturas existentes.

Este edifício, localizado na Régua, numa bela zona do Douro (Património Mundial da UNESCO), adoptou a utilização de contentores marítimos em segunda-mão como estrutura central, mas com o esforço de tornar a sua imagem final numa obra qualificada e devidamente contextualizada.

A paisagem do Douro vinhateiro é marcada, de forma clara, por elementos morfológicos de enorme carácter, nomeadamente as vinhas e os socalcos que as suportam. As restantes construções que definem a paisagem ao longo das margens, albergam pessoas ou equipamentos e surgem pontualmente na encosta, respeitando, de um modo geral, os princípios da arquitetura tradicional portuguesa: edifícios com um ou dois pisos, paredes de pedra, maioritariamente caiadas e coberturas em telha tradicional.

A área de implantação da construção proposta, um Posto de Observação e Controlo da barragem, é de cerca de 32m2, sendo este o espaço estritamente necessário para o cumprimento das suas funções.

Absorvendo a influência da paisagem envolvente, a planta retangular transforma-se volumetricamente num volume com cobertura inclinada. O revestimento torna-se teto e parede, com um acabamento branco, semelhante à cor da maioria dos edifícios da envolvente.

Este projeto e obra foram intencionalmente suportados, desde a sua origem, nos seguintes princípios de sustentabilidade:

– a otimização do programa conduziu à otimização da área de implantação, permitindo reduzir a quantidade de materiais produzidos e/ou transformados;

– opção por um local de implantação plano, reduzindo ao mínimo a intervenção no solo, através de fundações pontuais;

– a área de implantação escolhida evitou o abate de árvores;

– utilização de contentores marítimos usados (upcycling) como estrutura de base do edifício, que por sua vez poderá ser utilizada num projeto futuro.

O resultado é um projeto industrial contemporâneo, com fortes preocupações ambientais, que reinterpreta as tradicionais coberturas de telha da envolvente.

Um edifício modular pré-fabricado não tem de parecer pré-fabricado ou modular.

Tendo que diminuir a quantidade de recursos que extraímos do solo, é obrigatório que as novas construções passem a utilizar cada vez mais materiais e estruturas existentes.

Este edifício, localizado na Régua, numa bela zona do Douro (Património Mundial da UNESCO), adoptou a utilização de contentores marítimos em segunda-mão como estrutura central, mas com o esforço de tornar a sua imagem final numa obra qualificada e devidamente contextualizada.

A paisagem do Douro vinhateiro é marcada, de forma clara, por elementos morfológicos de enorme carácter, nomeadamente as vinhas e os socalcos que as suportam. As restantes construções que definem a paisagem ao longo das margens, albergam pessoas ou equipamentos e surgem pontualmente na encosta, respeitando, de um modo geral, os princípios da arquitetura tradicional portuguesa: edifícios com um ou dois pisos, paredes de pedra, maioritariamente caiadas e coberturas em telha tradicional.

A área de implantação da construção proposta, um Posto de Observação e Controlo da barragem, é de cerca de 32m2, sendo este o espaço estritamente necessário para o cumprimento das suas funções.

Absorvendo a influência da paisagem envolvente, a planta retangular transforma-se volumetricamente num volume com cobertura inclinada. O revestimento torna-se teto e parede, com um acabamento branco, semelhante à cor da maioria dos edifícios da envolvente.

Este projeto e obra foram intencionalmente suportados, desde a sua origem, nos seguintes princípios de sustentabilidade:

– a otimização do programa conduziu à otimização da área de implantação, permitindo reduzir a quantidade de materiais produzidos e/ou transformados;

– opção por um local de implantação plano, reduzindo ao mínimo a intervenção no solo, através de fundações pontuais;

– a área de implantação escolhida evitou o abate de árvores;

– utilização de contentores marítimos usados (upcycling) como estrutura de base do edifício, que por sua vez poderá ser utilizada num projeto futuro.

O resultado é um projeto industrial contemporâneo, com fortes preocupações ambientais, que reinterpreta as tradicionais coberturas de telha da envolvente.

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FICHA TÉCNICA

Projeto
POC Régua

Tipologia
Edifício industrial

Função
Posto de Observação e Controlo (POC)

Localização
Régua, Portugal

Promotor
EDP Energias de Portugal

Arquitectura
Pedro Geraldes

Equipa de projeto (EDP)
Pedro Geraldes (arquitetura), Maria Eugénia Resende (coordenação de engenharia – 1a fase), Cristina Sarmento (coordenação de engenharia – 2a fase), Marco Fernandes (estruturas), Pedro Vieira Soares (engenharia eléctrica), Miguel Roque (engenharia mecânica), Adriano Soares (hidráulica), Tiago Ferreira (segurança)

Empreiteiro
Calado & Duarte

Fotografias (obra concluída)
Paulo Alexandre Coelho

Área
32m²

Ano
2022

VÍDEOS
Galeria
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