Requalificação do Castelo de Arraiolos

Categorias: Concursos

Concurso Público de Ideias para a Requalificação do Castelo de Arraiolos

A Proposta de Intervenção no Recinto Muralhado de Arraiolos teve subjacente algumas premissas que importa explicitar:

•    A procura de uma estrutura geométrica que organiza/organizasse os principais espaços, existentes e propostos.

•    A procura e a descoberta de um módulo-base que estivesse presente nos espaços existentes e que poderia regrar as novas intervenções. ( A descrição do tempo de D. Dinis; a unidade de medida – a braça e os quadrados consequentes – os cubelos com 4,50 m x 4,50m em planta, e as portas – de Santarém e da Vila – que geram, igualmente, dois quadrados, em planta, de aprox. 15m x 15m).
•    A opção por uma intervenção contemporânea que, embora não se confunda (nem formalmente, nem nos materiais utilizados) com o existente (Carta de Veneza), opta por ser subtilmente afirmativa, não fomentando o contraste, mas antes, uma integração que funciona, não por mimesis, mas por analogia.
•    Assim, os novos espaços/valências deverão, de preferência, aproveitar os vazios e/ou os espaços pré-existentes e, no caso de ser necessário realizar novas construções, estas deverão tirar partido dos desníveis existentes e/ou enterrar-se para que a sua presença tenha o menor impacto possível, alterando, ao mínimo, a imagem do Castelo.
•    Os sistemas construtivos e os materiais, a utilizar, deverão estar na mesma linha de pensamento. Propomos, a opção por sistemas construtivos , preferencialmente autónomos, autoportantes e facilmente desmontáveis, se necessário. Optámos igualmente, por uma grande contenção na variedade de materiais a utilizar.
      A saber:
Estruturas de pavimentos, paredes, tectos e revestimentos dos paramentos interiores, em madeira (com tratamento especial, quando no exterior ou em interiores húmidos); Revestimento dos paramentos verticais e coberturas não utilizáveis a chapa de cobre. Embora a opção do cobre não seja, a curto prazo, a mais económica, considerando que não estamos perante grandes áreas de revestimento, esse material propicia muitas vantagens: O cobre não necessita de manutenção e, como a pedra (do Castelo), envelhece bem, ganhando variações de cor (patine, do castanho ao verde) que o aproximam das cores, em presença, neste espaço. De referir, que ambos os materiais, a madeira e o cobre, são 100% recicláveis.

•     Procurar, na forma de conceber os novos espaços, propiciar aos visitantes, a fruição destas vistas infinitas e belas.

TAGS
LINKS
FICHA TÉCNICA

Equipa Projectista

 

 

Arquitectura e Desenho Urbano

Luísa Pacheco Marques, Arqª


Colaboradores

Historiadora – Drª Margarida de Magalhães Ramalho
Consultor de Artes Plásticas – Mário Rita
Milena Raposo, Arqª
João Pedro Mira, Arqº
Margarida Dantas, Secretariado

Paisagismo
Isabel Mata Torres, Arqª

Estruturas

João Francisco Cimas Gomes, Engº

Coord. Inst. Técnicas e Verificação DL/ 79/06
Luís Malheiro da Silva, Engº

Inst. Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado
Darko Cuculic, Engº

Inst. Eléctricas
Eduardo Luís Bento, Engº

Inst. de Comunicações
Técnico Carlos Llansol de Jesus, Engº

Inst. de Segurança
Carlos Marreiros Alves, Engº Técnico

Condicionamento Acústico
Fernando Palma Ruivo, Engº

Sustentabilidade e Conforto Térmico Ambiental
Francisco de Almeida, Arqº

Águas e Esgotos
Luís Manuel Lopes da Silva, Engº

Consultor de Mobilidade e Estacionamento
João Líbano Monteiro, Engº

Consultor para a Arqueologia
Ricardo Abrantes Teixeira, Dr.

Consultor para Design Global
Henrique Cayatte, Designer

Consultor para Percursos Turísticos
Rui Lobão Cardoso, Engº
Galeria
projetos RELACIONADOS
PUBLICIDADE