Testemunho João Luís Carrilho da Graça (Lisboa) – Exposição Siza (2019)

Testemunho João Luís Carrilho da Graça (Lisboa) – Exposição Siza (2019)

Nome: Álvaro Siza
Disciplina: tão pouca quanto possível

Esta nota confessional – certo dia escrita por Álvaro Siza na guarda interior de um dos seus cadernos de desenho, de formato escolar – serviu de ponto de partida para esta exposição comemorativa do 20.º aniversário do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

Álvaro Siza:in/disciplina revela-nos a salutar inquietude e a insubmissão do seu método criativo que, forjado no cruzamento entre saberes, culturas, geografias, obras e autores, sustentou, ao longo de mais de seis décadas, um constante questionamento da arquitetura a partir, simultaneamente, do que está dentro e fora da disciplina.

Com base em trinta projetos realizados entre 1954 e 2019 (construídos ou não), a exposição percorre a trajetória de Álvaro Siza, desde o período da sua formação até à sua plena afirmação autoral, através das suas leituras, dos seus cadernos de esquissos e registos de viagem, dos retratos que dela fizeram fotógrafos e amigos, das publicações seminais que as publicaram e do testemunho pessoal de muitas personalidades que com ela se cruzaram ao longo do tempo.

Curadores da exposição: Nuno Grande e Carles Muro

A exposição é organizada pela Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto, com a contribuição fulcral do seu Arquivo Álvaro Siza, do Álvaro Siza Fonds do Canadian Centre for Architecture (CCA), Montréal, e do Arquivo Álvaro Siza da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), Lisboa.

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