Conversa a Escultura como Arquitetura e a Arquitetura como Escultura

Início em 15/02/2023 até 15/02/2023

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No próximo dia 15 de fevereiro, às 19h, na Biblioteca de Serralves, irá decorrer a Conversa a Escultura como Arquitetura e a Arquitetura como Escultura.

A encerrar o ciclo de conversas realizadas no âmbito da exposição Chegar Sem Partir de Rui Chafes, convidámos o arquiteto e amigo de longa data do artista, Camilo Rebelo, para uma conversa que irá abordar as relações poéticas e por vezes controversas entre arquitetura, escultura e natureza.

Camilo Rebelo, para além de ter sido o arquiteto responsável pelo projeto expositivo da exposição no Museu de Serralves, há mais de uma década que colabora com o Rui Chafes, tendo realizado uma série de projetos em parceria com o escultor, dos quais destacamos, a obra Ovo, 2014 – uma escultura subterrânea de grandes dimensões especificamente concebida para uma coleção privada na Suíça – e, nesse mesmo ano, inauguraram a exposição P’OVO, nos Paços do Concelho do Porto, por ocasião das celebrações do Dia Mundial da Arquitetura.

Camilo Rebelo nasceu no Porto em 1972. Estudou no Colégio Alemão do Porto e diplomou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 1996. Colaborou com Souto de Moura 1994-98 e com Herzog & de Meuron 1998-99. Iniciou a sua atividade enquanto profissional liberal no Porto em 2000 e desde então elaborou cerca de uma centena de projetos, parte dos quais em parceria com Tiago Pimentel e Susana Martins. Ensinou em instituições tais como, Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, E.P.F.Lausanne, E.T.S.A. U.Navarra, Accademia di Mendrisio, RAC University Shanghai. Desde 2015 tem um atelier de investigação “Arquitetura e Paisagem” no Politécnico de Milão. A sua obra tem sido tem sido reconhecida através de diversos prémios nacionais e internacionais entre os quais, Bauwelt Award, Baku UIA Award e Prémio do Douro e nomeações para o Prémio Secil, BSI Swiss Award e EU Mies Award. A casa Ktima foi escolhida pela BBC2 para um documentário “worlds most extraordianry homes underground”. O seu campo de investigação tem a sua dimensão entre arcaico – moderno e abstrato – figurativo, e tem-se desenvolvido maioritariamente nas relações arquitetura – natureza, cruzando contextos urbanos e territórios de paisagem natural protegida e classificada. Matéria, a sua atmosfera, os seus processos construtivos e a premência dos seus usos em cada contexto tem sido reconhecido em Portugal e no estrangeiro.

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ORADORES
  • Rui Chafes
  • Camilo Rebelo
  • Inês Grosso
ESPECIFICAÇÕES
  • Ciclo de conversas: Conversa a Escultura como Arquitetura e a Arquitetura como Escultura
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