Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira

Início em 19/04/2018 até 20/04/2018

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“Os edifícios e os espaços têm de estar bem implantados, estar bem dispostos no lugar; essa qualidade de boa implantação confere-lhes um certo ar de eternidade.” 

(Fernando Távora)

“O partido formal baseia-se no conjunto de coberturas, desenhadas como asas protectoras pairando sobre o terreno que é ordenado em plataformas: a cobertura de “borboleta” e adaptada a uma estrutura modulada em pequenos pavilhões e a agregação dos elementos é feita em volta de uma fonte. O aproveitamento da morfologia do terreno, a inserção no contexto, definindo a frente de carácter urbano elevada sob plataforma em terraço fonteiro à rua abrigando correnteza de de lojas, reflectem a ideia de criar um “lugar” em diálogo com o sítio e o castelo: “lá em cima e sempre presente”. Se a construção parece remeter para os padrõesdo movimento moderno, a concepção global, organizada significativamente em torno de uma fonte que dá sentido ao páteo, representa uma evidente libertação dos princípios ortodoxos dos CIAM (Congressos Internacionais de Arquitectura Moderna), propondo a noção de espaço aberto de acolhimento.”
(Ana Tostões, Arquitectura Moderna Portuguesa, IPPAR, 2001)

Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira é o nome da publicação que, tomando o Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, projeto da autoria de Fernando Távora, como caso de estudo, dá a conhecer o resultado do trabalho de investigação desenvolvido por um conjunto de alunos do 5º ano do Mestrado Integrado da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, sob orientação do Professor Vincenzo Riso.

O trabalho, enquadrado por uma linha programática que tem por objetivo suscitar uma reflexão sobre o património arquitetónico do século XX e as questões levantadas na sua preservação na contemporaneidade, reuniu ainda a colaboração de um conjunto de arquitetos e professores – José Bernardo Távora, Carlos Machado, Isabel Valente e José Luís Pita – que deixam igualmente o seu testemunho nesta publicação, onde acresce também a perspetiva de Álvaro Siza sobre a obra de Fernando Távora.

A pertinência das questões levantadas e a oportunidade de repensar esta obra, projetada em 1953, classificada como monumento de interesse público, passados praticamente 60 anos sobre a sua construção, congregou a vontade conjunta da Fundação Marques da Silva, a Escola de Arquitetura da Universidade do Minho e a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira no desenho de um programa que passa pela sessão de lançamento do livro, a 20 de abril, na Casa-Atelier José Marques da Silva, uma visita guiada ao Mercado, na manhã do dia seguinte, e uma terceira sessão, ainda a calendarizar, em Guimarães, na Escola de Arquitetura, para um fórum de debate sobre o valor pedagógico da obra de arquitetura de Fernando Távora.

Para o lançamento do livro, a decorrer a 20 de abril de 2018, na Casa-Atelier José Marques da Silva, estarão presentes os representantes das três instituições – Fátima Marinho (Presidente da Fundação Marques da Silva), Jorge Correia (em representação da EAUM) e Gil Ferreira (em representação da CMSMF) – e, como oradores, Vincenzo Riso, José Bernardo Távora, Carlos Machado e Eduardo Fernandes. A sessão inicia-se às 18h00 e é de entrada livre, apenas sujeita à lotação do espaço.

A visita guiada decorre na manhã de 21 de abril, com início às 10h30, e será orientada por Vincenzo Riso e Carlos Machado. 

Acesso gratuito, está limitada a 30 participantes, carece apenas de inscrição prévia para:

Telefone 22 5518557
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ORADORES
  • Fátima Marinho, Presidente da Fundação Marques da Silva
  • Jorge Correia, em representação da EAUM
  • Gil Ferreira, em representação da CMSMF
  • Vincenzo Riso
  • José Bernardo Távora
  • Carlos Machado
  • Eduardo Fernandes
ESPECIFICAÇÕES
  • Tema: Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira
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