
A Escola de Arquitetura, Arte e Design (EAAD) da Universidade do Minho, no campus de Azurém, em Guimarães, tem patente até dia 25 de janeiro a exposição “LC150+”, com cerca de 150 maquetes de obras do conceituado arquiteto Le Corbusier, provenientes da coleção do estúdio RT+Q Architects, em Singapura.
As maquetes foram desenvolvidas nos últimos anos por estagiários do RT+Q, que dedicam a sua primeira semana de trabalho a construir uma maquete de um projeto de Le Corbusier. Bruno Figueiredo, professor da EAAD, revelou, em entrevista à RUM, que a oportunidade de receber a mostra surgiu de “um convite endereçado pelo arquiteto que produz a exposição,Rene Tan, pensando-a com itinerância pela Ásia e Europa”.
“Todos os curiosos e interessados pela história da arquitetura terão interesse e ter uma perspetiva sobre uma produção feita no século XX e uma reprodução representativa da obra do Le Corbusier”, afirmou o docente.
A exposição, que passou por Lisboa, está agora em Guimarães, seguindo, depois, para Espanha e França, tem entrada livre.
Le Corbusier é o pseudónimo do arquiteto, urbanista, escultor e pintor franco-suíço Charles-Edouard Jeanneret-Gris (1887-1965), que fundou o movimento purista e foi um expoente da arquitetura racionalista. A UNESCO reconheceu 17 edifícios seus na lista do Património da Humanidade, como o Complexo do Capitólio (Chandigarh, Índia), o Museu Nacional de Arte Ocidental (Tóquio, Japão), a Casa Curutchet (La Plata, Argentina) e a Cidade Radiosa (Marselha, França).
Reconhecido pela UNESCO e por diversos prémios mundiais de arquitetura, a mostra de Le Corbusier tem entrada gratuita na Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, até ao dia 25 de janeiro.
© RUM . Liliana Oliveira