Ambientes naturais com plantas artificiais

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A Wonderwall é uma empresa que se caracteriza pelo fornecimento de painéis de plantas artificiais utilizados para a decoração de ambientes, dando-lhes um aspeto mais natural. Com trabalhos espalhados em Portugal e pelo mercado externo, nomeadamente Angola e Cabo Verde, a empresa espera nos próximos anos consolidar a sua posição no mercado, tornando-se uma referência no que às plantas artificiais diz respeito.

Licenciado em Engenharia Industrial, João Salgueiro começou a sua atividade profissional a trabalhar na área da logística na Central de Cervejas durante oito anos. Após esse período, colaborou com mais duas empresas a exercer funções na mesma área. Em 2007 decidiu juntar-se a um novo projeto que tinha sido lançado recentemente e desta forma iniciar uma nova etapa como empresário. O projeto em causa é a empresa ADN – Aquarium Design, que tinha sido criada no ano anterior e na qual João Salgueiro, juntou-se como sócio aos dois sócios fundadores. A empresa dedica-se ao desenvolvimento do conceito, instalação e manutenção de aquários personalizados integrados na decoração de casas, restaurantes, museus, entre outros espaços e trabalha essencialmente em parceria com arquitetos e decoradores de interiores. No decorrer do percurso da ADN Aquarium Design, criaram uma outra área de negócio com uma marca própria e que se dedicava aos jardins verticais naturais. Como a experiência neste ramo de atividade não era assim tão significativa, a dada altura entenderam que o negócio não fluía e acabaram por extinguir a marca. Houve a necessidade de procurar outras soluções no mercado, e aí surgiu a alternativa das plantas artificiais. Face ao conhecimento que tinham do método tradicional das plantas naturais, João Salgueiro entendeu que este seria um negócio com bastante potencial e decidiu investir. Vendeu a sua participação na ADN – Aquarium Design e lançou para o mercado a Wonderwall no ano de 2015.
As vantagens das plantas artificiais
A Wonderwall começou a explorar o mercado das plantas artificiais através de painéis. “No primeiro ano demos alguns passos interessantes e até chegámos a vender algumas peças para o mercado externo e o produto começou assim a ter alguma recetividade”, recorda João Salgueiro. O empresário admite que no início havia alguma reserva por parte dos clientes por se tratar de plantas artificiais. Foi necessário investir na divulgação do produto junto do público, mostrando o que ele é na realidade e as potencialidades que tem. “Existem dois tipos de pessoas: as pessoas que só gostam do que é natural e que vão sempre comprar o que é natural e há aquelas que gostam apenas do efeito das plantas e por isso optam pelo artificial. O artificial nunca vai ter cheiro, nunca vai ter a evolução que o natural costuma ter e que obriga a uma manutenção, não precisa de ser cuidado diariamente”, nota. Para além destas vantagens, é de salientar que o efeito que se pretende acrescentar ao ambiente é quase imediato. “Nós conseguimos montar uma área de 40 metros quadrados em apenas um dia, ou seja, o cliente que tem uma parede sem nada, passado 24 horas consegue tê-la decorada e com uma vida que não tinha antes. Isso não acontece com as plantas naturais como bem sabemos porque era preciso bastante tempo para que elas ficassem com o mesmo aspeto e depois obriga a uma certa manutenção, pois atraem insetos, entre outras coisas. É uma opção a ter em conta e atualmente as réplicas são bastante perfeitas e existem gamas muito variadas”, explica João Salgueiro.

Painéis fáceis de aplicar
Por norma as plantas vêm inseridas em forma de painéis prontos a ser instalados. Esta é uma outra vantagem deste produto porque é facilmente colocado no lugar sem que seja necessário uma equipa de montagem. “Por exemplo nós já exportámos para Angola e nunca precisamos de lá ir fazer a instalação porque é algo muito prático de se fazer. Habitualmente disponibilizamos um vídeo tutorial aos clientes depois de o negócio estar concretizado e eles facilmente percebem como se processa a montagem porque o painel vai com um sistema de fixação muito prático”, acrescenta o empresário.

A Wonderwall disponibiliza vários modelos de painéis, embora tenham as mesmas plantas em localizações diferentes. A ideia é que não haja uma padronização e possa parecer o mais natural possível. Para além disso, existe a possibilidade de se fazer alguma personalização, acrescentando ou retirando plantas.
“O nosso público-alvo são sobretudo arquitetos e designers, embora não deixemos de lado o cliente particular. O nosso produto não é propriamente barato e por isso o cliente final pode não estar tão recetivo ao produto, enquanto os arquitetos e decoradores têm já os projetos elaborados e este é um produto já assessorado”, explica João Salgueiro quando questionado sobre o seu mercado. A Wonderwall atua essencialmente no mercado português, tendo grande representatividade na região de Lisboa. Para o mercado externo, Angola e Cabo Verde são as principais referências.

Os clientes que procuram a empresa geralmente têm já uma ideia fundamentada daquilo que pretendem, por consequência daquilo que fizeram nos projetos. Contudo, muitas vezes eles chegam influenciados pelo natural ou por algo que viram nas revistas e querem replicar essas ideias no espaço que estão a intervir. João Salgueiro explica que em todos os casos, e dada a sua experiência, disponibiliza-se a aconselhá-los sobre o produto, para perceberem se vai funcionar naquele espaço ou não, quais as plantas que podem ou não considerar, a exposição solar que tem, entre outros aspetos, apoiando-os nas suas decisões para os projetos.

A Wonderwall é apenas fornecedora do produto e só procede à instalação caso os clientes pretendam. Quando isso acontece, e dependendo da dimensão do trabalho, recorre a uma equipa de parceiros que já colaboram consigo há vários anos para a montagem do produto. “Quando existem situações mais complexas, onde fazemos projetos mesmo à medida para o cliente, recorremos por exemplo a outras especialidades que vão complementar o nosso trabalho como é o caso da serralharia. Fizemos recentemente um projeto num centro comercial onde queriam tapar uma varanda com os nossos painéis e tivemos que adapta-los com uma estrutura metálica para que fossem suportados”, explica João Salgueiro.
No rumo do crescimento
Como o produto chega praticamente pronto a ser aplicado do fornecedor, não é possível fazer uma escolha das plantas, o que pode ser uma restrição para a sua escolha ou não. “Muitas vezes os decoradores gostavam de dar um toque pessoal ao painel. O nosso painel tem 13 variedades de plantas diferentes e cada um tem cerca de 90 plantas. Às vezes as pessoas querem menos plantas, mas isso não é possível. No entanto, face ao que existe no mercado, como o nosso produto é tão realista, acabamos por ter boa aceitação”, conta o empresário.

O maior projeto alguma vez executado pela empresa foi num edifício situado na Avenida da Liberdade que precisou de cerca de 760 painéis que durou cerca de três semanas a ficar pronto. A montagem dos painéis depende precisamente da quantidade. “Quantos mais painéis montarmos, mais tempo isso nos ocupa, mas há situações em que o fazemos em apenas uma hora”, explica.

Desde a sua génese, a Wonderwall tem vindo a crescer a um bom ritmo. O ano de 2017 registou um crescimento de cerca de 70% comparativamente ao ano anterior. Para os próximos anos, a empresa está a preparar uma série de produtos novos, nomeadamente para a restauração. Trata-se de sebes separadoras de espaços, essencialmente para esplanadas para que os proprietários não tenham que se preocupar com a estética do seu espaço exterior nem com a sujidade que uma planta natural pode causar. A curto prazo, o objetivo de João Salgueiro é consolidar a posição da Wonderwall no mercado como uma referência na área das plantas artificiais e para isso pretende continuar a desenvolver os produtos, adquirir mais variedades, materiais diferentes, como é o caso da cortiça, que demonstra uma grande potencialidade, principalmente para os painéis.
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