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Há cerca de dois meses, o Arquitecto Carlos Prata, recentemente galardoado com o Prémio João Almada 2012, pela CM Porto, para obras de reabilitação – aceitou o desafio da empresa MODAL para projectar a Casa dos Portugueses.
Este desafio consistiu em criar uma casa, num espaço de 200 m2, que nascesse e crescesse apenas com materiais portugueses ou produzidos por empresas nacionais/ sediadas em Portugal.
Aceite a proposta, o Arquitecto pensou o espaço por forma a ser visitado por dois tipos de públicos. Um deles mais especializado que poderá ver a casa, com cortes construtivos específicos para análise de estruturas e isolamentos. E um outro público, mais geral, que entra e analisa sem grande especificidade a obra, mas que apreende um resultado final mais generalizado.
Para que Casa dos Portugueses fosse possível, aliaram-se e uniram-se várias empresas da área da construção, do design e da decoração para fazer valer a força e a qualidade daquilo que se produz dentro das nossas fronteiras. Numa altura em que estas áreas e ramos de atividade sofrem com a crise e com a falta de oportunidade, a Casa dos Portugueses surge como um incentivo a que se produza mais, a que se valorize o que é nosso e a que as empresas se unam em prol de um objetivo comum.
Esta Casa dos Portugueses, executada sob o olhar atento do Arquitecto Carlos Prata, conhecido por obras de referência como os Molhes do Douro ou a remodelação do Edifício Transparente, em Matosinhos, poderá ser visitada, entre 6 e 9 de Dezembro, na Projecto Casa 2012 – feira da Exponor, dedicada à Arquitetura, Design e Reabilitação Urbana.