
Terá a crise económica posto em causa uma das características fundadoras da arquitectura?
Como falar hoje sobre a forma em arquitectura?
Onde está a forma arquitectónica hoje e o que significa?
São estas as questões centrais dos dois debates que a Trienal de Arquitectura de Lisboa vai promover como base de lançamento internacional do programa da sua 4ª edição intitulada “A Forma da Forma”.
Madrid é assim a primeira cidade a receber a conversa que junta Juan Coll-Barreu, proeminente arquitecto e professor espanhol que se divide entre uma forte componente prática e a investigação, e Nicolas Maruri, arquitecto e curador, que se reúnem com André Tavares, curador geral da edição 2016, para discutir a “Crise da Forma”. O encontro está marcado para esta sexta-feira, dia 13 de Novembro, às 19h, no Colegio Oficial de Arquitectos de Madrid.
Segue-se a apresentação em Londres, no dia 17 de Novembro, pelas 18h, no RIBA – Royal Institute of British Architects. Desta feita, o arquitecto e curador português senta-se com Mark Tuff, premiado arquitecto inglês da Sergison Bates, e Tim Abrahams, crítico e editor de inúmeras publicações da especialidade, para, em conjunto, debaterem o paradeiro da arquitectura como um meio cultural para produzir formas construídas.
A 4ª Trienal de Arquitectura de Lisboa acontece entre 6 de Outubro e 11 de Dezembro de 2016. Tem como objectivo principal estimular e aprofundar o debate em torno de um largo espectro de posições contemporâneas sobre a práctica da Arquitectura e como o mundo se transforma a partir dela. A Forma da Forma conta com os arquitectos André Tavares e Diogo Seixas Lopes como curadores gerais.