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A Câmara de Lisboa deverá lançar, depois do Verão, um concurso de concepção para que arquitectos possam desenhar propostas para a Praça do Martim Moniz a partir dos objectivos e orientações que saíram da participação pública.
Terminado o processo participativo, é altura de elaborar o projecto de execução e de lançar a empreitada para que a nova Praça do Martim Moniz. Por agora, existem apenas directrizes do que se pretende que a futura Praça seja, sendo necessário lançar dois concursos: um concurso de concepção (“concurso de ideias”) para encontrar um atelier de arquitectura que execute o projecto, e um concurso público para encontrar um empreiteiro que concretize a obra. A expectativa é que a nova Praça fique pronta no final de 2025.
A Vereadora do Urbanismo, Joana Almeida, levou à reunião pública de Câmara uma proposta para dar um pontapé de saída em todo o processo. A discussão e votação dessa proposta, que basicamente formaliza os próximos passos, acabou por ser adiada, uma vez que o Livre apresentou uma segunda proposta com sugestões de alteração à proposta da Vereadora do Urbanismo. Rui Tavares, pelo Livre, e Joana Almeida ficaram de consensualizar uma proposta, que deverá voltar a reunião de Câmara em Setembro para uma expectável aprovação.
No entanto, Joana Almeida fez uma apresentação na reunião, permitindo conhecer as ideias para a Praça que resultaram do processo participativo e que irão servir de base ao concurso de concepção. Este concurso será aberto a ateliês de arquitectura e a ideia da Vereadora do Urbanismo é receber diferentes propostas e seleccionar uma delas. Ao vencedor será adjudicada o desenvolvimento dessa proposta num projecto final que possa depois ser entregue ao empreiteiro para executar a obra. Por seu lado, será realizado um concurso público para encontrar este empreiteiro.
Fotografias ©Lisboa Para Pessoas