O melhor da arquitectura paisagista e do equipamento urbano foi premiado na Urbaverde

Categorias: Arquitetura

Luís Cabral e Laura Roldão e Costa voltaram para casa de mãos cheias, depois de receberem, cada um, dois troféus no Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista. Teresa Portela Marques, com um doutoramento sobre o património dos jardins, foi eleita Personalidade do Ano 2011. Entre os jovens profissionais, no âmbito do Prémio Jornal Arquitecturas/Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista, destaque para Iúri Chagas, que em 2009 havia ganho a distinção na categoria de estudantes. Nesta maré de distinções para o que de melhor se faz sobre a paisagem, os troféus foram alargados da arquitectura paisagista ao equipamento urbano: em ano de estreia, o Prémio Larus/Jornal Arquitecturas Equipamento Urbano Ibérico teve 46 candidaturas e entregou oito distinções a designers de Portugal e Espanha. As cerimónias de entrega dos prémios decorreram quarta e sexta-feira passadas, integradas na 7.ª UrbaVerde – Feira das Cidades Sustentáveis.

 

O Prémio Jornal Arquitecturas/Vibeiras Jovem Arquitecto Paisagista entregou, na categoria Estudantes, o primeiro lugar à equipa da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto composta por Cláudia Fernandes, Ana de Almeida, Ana Loureiro, Ângela Fonseca e Romeu Lima, pelo trabalho Parque de Maninhos, na Maia. Iúri Chagas, com o projecto Parque Ribeirinho de Santa Bárbara de Nexe, em Faro, arrebatou o troféu na categoria Jovens Profissionais. Uma menção honrosa cruzou o Atlântico e foi para Brasília, no Brasil, para os jovens Rodrigo Rodrigues, Eliete de Pinho Araujo e Pedro Ernesto Honorato, pelo trabalho Plaza de Las Artes.

 

No que diz respeito ao Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista, na categoria Obra, o prémio de Desenho Urbano foi para o Forte de Santa Catarina, em Lajes do Pico, da autoria de Luís Cabral e Vasco Costa Simões, da ARPAS, atelier que venceu também na Integração de Infra-estruturas, pela obra de recuperação ambiental das margens da Concha de S. Martinho do Porto. Entre os Jardins Privados, a distinção coube ao Jardim da Comporta, de Teresa Barão, da TOPIARIS. Maria José Fundevila e Rui Pires foram vencedores em Parques e Jardins de Uso Público, devido ao seu contributo para o Parque Urbano da Quinta da Granja, em Benfica, Lisboa.

 

Na categoria de Projecto, foi dupla a consagração de Laura Roldão e Costa, na subcategoria de Integração de Infra-estruturas, com o projecto de Integração do Interceptor do Tâmega, e com o Parque de Santa Cruz – S. Brás, premiado entre os Parques e Jardins de Uso Público. Jorge Oom de Sousa, do atelier Jardins do Paço, venceu nos Jardins Privados, com a arquitectura paisagista do Colégio Pedro Arrupe, em Lisboa.

 

Pela primeira vez, foi escolhida uma Personalidade do Ano, distinção que foi em 2011 para Teresa Portela Marques, pela sua tese de doutoramento Dos Jardineiros Paisagistas e Horticultores do Porto de Oitocentos ao Modernismo na Arquitectura Paisagista em Portugal.

 

Design ibérico tem novo prémio

No encerramento da 7.ª UrbaVerde, foi entregue o primeiro Prémio Larus/Jornal Arquitecturas Equipamento Urbano Ibérico, criado com o intuito de premiar os melhores projectos de equipamento urbano desenvolvidos nos últimos cinco anos por designers, empresas e estudantes, de Portugal e Espanha.

 

O trabalho Pop Up, realizado por Fernando Lima, Ana Cruz, Mariana Abreu e Pedro Oliveira, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, foi o vencedor na categoria Projecto Académico.

 

Já na categoria Linha/Peça Produzida, houve quatro subcategorias a premiar. Banco Palmela, de Rui Farinha, da Câmara Municipal de Palmela, e Série Teucro, desenvolvido pela empresa espanhola Edigal, por Iago Martinez, foram vencedores ex-aequo na subcategoria de Mobiliário Urbano. Entre os candidatos a peça de Arte Urbana, o trabalho Tree Hotel, de David Seabra e Susana Roseler, do Estúdio DASS, levou para casa o troféu. Diogo Aguiar e Teresa Otto, do atelier LIKEArchitects, foram distinguidos com uma menção honrosa, pela peça BusStopSymbiosis.

 

Também no Lighting Design houve direito a prémio e menção honrosa. A dupla Francisco Ré e Bruno André, do atelier AndRé Arquitectos, recebeu o prémio com a luminária Verso. A menção honrosa foi para o projecto Confetti, do espanhol Sérgio Sebastián Franco.

 

Por fim, com grande destaque sobre os outros trabalhos, o projecto “A Onda” foi o vencedor único na subcategoria Equipamento Lúdico, um trabalho desenvolvido por Álvaro Manso, Enrique Varum e a equipa da empresa de fontes Ghesa.

 

Fonte: Jornal Arquitecturas

 

 

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