Edifício Vodafone

Em Julho de 2006, data do convite para o concurso de ideias do novo edifício da Vodafone passava na rádio, na televisão e nos jornais o seguinte slogan: “VODAFONE LIFE, A VIDA EM MOVIMENTO”.

Esta frase reflectia e reflecte a atitude e filosofia da Vodafone.

Pensamos que o novo edifício deveria ser fiel a esta ideia, adoptando uma imagem dinâmica, transmitindo a sensação de movimento, desafiando a estática.

Indo buscar inspiração à pintura, à escultura e à fotografia, artes que já tinham resolvido este dilema, o edifício de escritórios, de desenho habitualmente linear, começa-se a transformar num corpo irregular, em desequilíbrio, com inúmeras faces em movimento.

A formalização deste conceito, apoia-se no betão armado, que através da sua plasticidade, permite criar formas livres e irregulares, funcionando ao mesmo tempo como solução estrutural e acabamento exterior, criando uma forma una, um edifício monolítico, que confere coerência e unidade ao conjunto.

A grande complexidade técnica do edifício, conduz a uma solução estrutural na sua periferia, uma “casca” de betão armado, semelhante a um ovo, reduzindo os apoios internos, às duas caixas de escadas e três pilares centrais, permitindo uma grande versatilidade na utilização do seu espaço interior.
Funcionalmente o edifício desenvolve-se em oito pisos. Sendo três no subsolo.

No rés-do-chão para além do auditório, temos a loja voltada para a Avenida da Boavista, o refeitório e os acessos.

Nos quatro pisos superiores funcionam os escritórios em open-space com um terraço acessível na cobertura.

Nas caves, os pisos -3 e -2, destinam-se a aparcamento automóvel e o piso -1 está ocupado por zonas técnicas e salas de formação.