O edifício é um exemplo emblemático das mudanças que continuam a afetar a Lapa, um dos bairros mais charmosos de Lisboa, com o seu tecido urbano em pequena escala, a sua posição privilegiada e a vista para o rio e cidade velha. Os lotes de construção tradicionais são muitas vezes definidos da mesma forma, com um prédio estreito de três ou quatro andares de altura e um pequeno pátio na parte traseira com a mesma largura do edifício.
No final do jardim ou pátio interno, o logradouro, havia muitas vezes pequenos edifícios de serviço agarrados aos limites. Neste caso, o projeto instala os dois apartamentos nos pisos superiores do prédio para que compartilhem o piso térreo, uma garagem, serviços e, acima de tudo, o jardim e piscina.
O apartamento inferior ocupa todo o primeiro andar e a parte voltada à rua do segundo andar. O apartamento superior ocupa uma parte do segundo andar voltada ao jardim, todo o terceiro andar e sótão. O sistema de ligação vertical – escada e elevador – servem indiscriminadamente todos os pisos, tornando-se assim comuns ao quotidiano das várias famílias.
Projeto
Casa na Lapa
Arquitetos
