A préexistência é inconsistente e subversiva. O carácter edificado transmite uma panóplia de memórias de uma época passada, uma
perspectiva, que parece no presente, longínqua de um modo operacional, trabalho e da perspectiva da Arquitectura.
Os tons “obscuros” a falta de luz e os materiais pesados marcam profundamente o “lugar” enquanto entidade, entidade de uma suposta impertinência arquitectónica dos anos 70.
O Edifício é composto por dois pisos abaixo da cota de soleira e 8 acima do solo, somando 6.120,6 m² de área bruta de construção.
A abordagem passa pela revitalização das áreas de distribuição e dos espaços neles contidos, reestruturando a articulação entre as partes e implementando funcionalidade.
São criadas novas competências organizacionais, novas maneiras de estar e novas recompensas para o utilizador.
Para alem de estereótipos e de “formas instauradas”, a abordagem reflecte uma intervenção que pretende ser intemporal, na sua forma mais crua e directa, onde prevalece a Luz, Ritmo, Espaço e a difícil articulação da leitura e do conceito de “Todo”.
O projecto tem com premissas fundamentais dotar o edifício das qualidades construtivas originais e adapta-lo à realidade presente tanto a nível da sua arquitectura como das infra-estruturas e instalações técnicas.
A abordagem tomada neste projecto visa tornar um edifício “devoluto” num exemplo do que deverá ser um edifício de escritórios no centro de Lisboa dotando-o das ultimas tecnologias de construção, medidas de eficiência energética assim como as abordagens e linhas de pensamento mais puristas e funcionais no que se refere à arquitectura de um edifício deste cariz.
Data
2012
Local
Lisboa, Av. Defensor de Chaves
Cliente
Estamo Participações Imobiliárias S.A.
Arquitectura
Peritraço Arquitectura
Especialidades
EACE
Status
Construído
Descrição
Reabilitação Integral de Edifício de Escritórios