Uma obra que transforma a paisagem da Amareleja, onde azinheiras e oliveiras cederam o seu lugar a um imenso lençol de painéis fotovoltaicos. Concretiza-se a transformação da paisagem; o virgem e espraiado cedem lugar ao denso e artificial, ganhando características de construído/urbano. Esta visão, transpira para o desenho inspirando-o, onde o traço tradicional se funde com o contemporâneo.
O edifício é o elemento catalisador de sinergias. Implantou-se o edifício para que a fachada principal, desenhada como tradicional, fique voltada para a via que circunda a Central, fomentando que o acesso dos utilizadores/utentes seja realizado “entre muros” – um autóctone em xisto e um branco, com contrafortes que o suportam. A fachada voltada a norte, debruça-se sobre o mar de seguidores solares, assegurando uma panorâmica da Central.
O conceito é o de um edifício branco de águas inclinadas que se esconde, a Sul, atrás de um muro, e que se mostra permeável a Norte, onde o percurso termina em grandes vãos cuidadosamente orientados… o culminar do mistério.
Arquitetos
Quadrante Arquitectura
Ano
2004
Endereço
Amareleja Moura, Portugal
Tipo de projeto
Infraestrutura
Status
Construído
Materialidade
Concreto
Estrutura
Concreto
Localização
Amareleja, Moura, Portugal
Implantação no terreno
Isolado
Equipe
Arquitetura
Quadrante Arquitectura – João Rainha Castro
Colaboradores
João Rainha Castro_Sílvia Morais
Promoção
Amper Central Solar, SA / Acciona Solar
Ano de construção
2008-2010